Farsa nos consulados
«Dizer que a contratação de 35 trabalhadores obedece a critérios de rigor é uma farsa, quando é sabido que o quadro de pessoal dos serviços externos do MNE está a funcionar com menos 20 por cento», protestou a Direcção da Organização de Emigração do PCP, reagindo dia 8 ao anúncio feito pelo secretário de Estado das Comunidades. José Cesário disse à Agência Lusa que estas contratações «permitem suprir a generalidade das dificuldades que tínhamos em matéria de pessoal consular», o que é «uma hipocrisia» para o PCP. Os comunistas lembram que, só em 2003, o Governo despediu 120 trabalhadores.
Este dado foi referido igualmente pelo Sindicato dos Trabalhadores Consulares. Em comunicado, o STCDE criticou a insistência do Governo nos contratos a prazo, para suprir necessidades permanentes dos serviços, e relembrou que «os quadros dos serviços externos do MNE comportam cerca de 2 mil lugares e só estão preenchidos 1600».
Os comunicado do PCP acusa o Governo de continuar a «privilegiar a propaganda, em vez de dar resposta aos reais problemas relacionados com a rede consular no estrangeiro», e de continuar a «adiar as medidas estruturais» para «reforço de pessoal e sua formação, no respeito pelos direitos de quem trabalha, e para melhor responder às necessidades das diversas comunidades portuguesas».
O PCP afirma que «continuará a denunciar e a combater a demagogia do Governo PSD/CDS-PP, através dos meios ao seu alcance, e a pugnar por uma verdadeira política para as comunidades portuguesas».
Este dado foi referido igualmente pelo Sindicato dos Trabalhadores Consulares. Em comunicado, o STCDE criticou a insistência do Governo nos contratos a prazo, para suprir necessidades permanentes dos serviços, e relembrou que «os quadros dos serviços externos do MNE comportam cerca de 2 mil lugares e só estão preenchidos 1600».
Os comunicado do PCP acusa o Governo de continuar a «privilegiar a propaganda, em vez de dar resposta aos reais problemas relacionados com a rede consular no estrangeiro», e de continuar a «adiar as medidas estruturais» para «reforço de pessoal e sua formação, no respeito pelos direitos de quem trabalha, e para melhor responder às necessidades das diversas comunidades portuguesas».
O PCP afirma que «continuará a denunciar e a combater a demagogia do Governo PSD/CDS-PP, através dos meios ao seu alcance, e a pugnar por uma verdadeira política para as comunidades portuguesas».