Fesete denuncia ilegalidades
Defender um aumento real de salários e a contratação colectiva são as prioridades da Fesete/CGTP-IN que acusa o Sindetex/UGT de prejudicar os trabalhadores.
Após o início das negociações da contratação colectiva de 2004 no sector têxtil, no dia 16 de Dezembro, a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal, Fesete, salientou, em comunicado, que todos os direitos dos contratos colectivos estão em vigor.
Para a federação, a contraproposta apresentada pelo patronato vai «ainda mais longe [que o Código do Trabalho], no corte de direitos, nomeadamente na supressão do subsídio de trabalho nocturno».
Mostrando disponibilidade para encetar negociações, a Fesete não aceita negociar «matérias que reduzam ainda mais a retribuição e que criem desequilíbrios ainda maiores nas relações de trabalho nas empresas».
Direitos atacados
O Sindetex/UGT aceitou, em 1981, um «polémico» contrato, aplicado por força de uma portaria, contra a posição da Fesete e que tem servido de justificação para que as administrações suprimam direitos.
Como agravante, o sindicato da UGT assinou outro contrato, em 2003, que deixa de incluir como faltas justificadas as idas ao médico e a marcação de consultas, além de várias empresas terem usado o acordo para deixarem de pagar o 13.º mês e os dois dias e meio de faltas a que os trabalhadores têm direito.
A Fesete colocou o problema à Inspecção-Geral do Trabalho que concluiu que se mantém em vigor o contrato que foi imposto por intermédio de portaria, em 1981, «e todas as restantes matérias negociadas pela Fesete, na qual se inclui o 13.º mês, acordado em 1981».
A federação faz notar que as actualizações salariais de 2002 e 2003 foram inferiores à inflação, tendo-se reduzido o seu valor real, e acusa o Governo de ajudar os patrões a apertar o cinto aos trabalhadores, ao aprovar um aumento salarial de 2,5 por cento, num ano em que a inflação foi de 3,3 por cento.
A Fesete alerta para o aumento «de forma violenta e injusta» dos preços de um conjunto de bens essenciais e de primeira necessidade, o que veio agravar ainda mais a vida dos trabalhadores.
Por estes motivos, apela aos trabalhadores que manifestem a sua insatisfação junto das empresas e se unam e lutem, no final de Janeiro, pela dignificação dos seus salários.
Após o início das negociações da contratação colectiva de 2004 no sector têxtil, no dia 16 de Dezembro, a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal, Fesete, salientou, em comunicado, que todos os direitos dos contratos colectivos estão em vigor.
Para a federação, a contraproposta apresentada pelo patronato vai «ainda mais longe [que o Código do Trabalho], no corte de direitos, nomeadamente na supressão do subsídio de trabalho nocturno».
Mostrando disponibilidade para encetar negociações, a Fesete não aceita negociar «matérias que reduzam ainda mais a retribuição e que criem desequilíbrios ainda maiores nas relações de trabalho nas empresas».
Direitos atacados
O Sindetex/UGT aceitou, em 1981, um «polémico» contrato, aplicado por força de uma portaria, contra a posição da Fesete e que tem servido de justificação para que as administrações suprimam direitos.
Como agravante, o sindicato da UGT assinou outro contrato, em 2003, que deixa de incluir como faltas justificadas as idas ao médico e a marcação de consultas, além de várias empresas terem usado o acordo para deixarem de pagar o 13.º mês e os dois dias e meio de faltas a que os trabalhadores têm direito.
A Fesete colocou o problema à Inspecção-Geral do Trabalho que concluiu que se mantém em vigor o contrato que foi imposto por intermédio de portaria, em 1981, «e todas as restantes matérias negociadas pela Fesete, na qual se inclui o 13.º mês, acordado em 1981».
A federação faz notar que as actualizações salariais de 2002 e 2003 foram inferiores à inflação, tendo-se reduzido o seu valor real, e acusa o Governo de ajudar os patrões a apertar o cinto aos trabalhadores, ao aprovar um aumento salarial de 2,5 por cento, num ano em que a inflação foi de 3,3 por cento.
A Fesete alerta para o aumento «de forma violenta e injusta» dos preços de um conjunto de bens essenciais e de primeira necessidade, o que veio agravar ainda mais a vida dos trabalhadores.
Por estes motivos, apela aos trabalhadores que manifestem a sua insatisfação junto das empresas e se unam e lutem, no final de Janeiro, pela dignificação dos seus salários.