Luta com força na Carris
A greve dos trabalhadores da Carris teve anteontem uma adesão superior a 90 por cento, informou a Federação dos Sindicatos dos Transportes Rodoviários e Urbanos. A paralisação repete-se hoje, das 8 às 14 horas, e todas as terças e quintas-feiras, até 29 de Janeiro, em horários «carrossel».
Uma dirigente da Festru disse à Agência Lusa que a luta de anteontem ficou marcada por um incidente na estação de Miraflores, onde as paralisações costumam ter adesões perto dos 100 por cento. Desta vez, a Carris impôs que entrassem ao serviço, a conduzir os primeiros autocarros da manhã, 13 trabalhadores que recentemente concluíram a sua formação naquela estação.
Para a federação, a adesão à greve mostrou que os trabalhadores estão dispostos para hoje se deslocarem à Assembleia da República, para criticarem a reestruturação que está a ser feita na Carris. Os trabalhadores e as suas estruturas representativas contestam a actual reestruturação da transportadora, porque prevê uma redução drástica de pessoal, põe em causa direitos adquiridos, aponta para a alienação de património e acabará por afectar a oferta de transportes e os utentes. Estas orientações foram decididas sem a participação dos sindicatos e da Comissão de Trabalhadores, aos quais não foram facultados quaisquer estudos sobre as reais necessidades da empresa e do serviço.
O plano de reestruturação prevê chegar ao final de 2005 com menos 1 200 trabalhadores.
Em Dezembro de 2002 a Carris tinha 3 915 trabalhadores, mas um ano depois restavam 3 195, devido a rescisões e reformas.
Uma dirigente da Festru disse à Agência Lusa que a luta de anteontem ficou marcada por um incidente na estação de Miraflores, onde as paralisações costumam ter adesões perto dos 100 por cento. Desta vez, a Carris impôs que entrassem ao serviço, a conduzir os primeiros autocarros da manhã, 13 trabalhadores que recentemente concluíram a sua formação naquela estação.
Para a federação, a adesão à greve mostrou que os trabalhadores estão dispostos para hoje se deslocarem à Assembleia da República, para criticarem a reestruturação que está a ser feita na Carris. Os trabalhadores e as suas estruturas representativas contestam a actual reestruturação da transportadora, porque prevê uma redução drástica de pessoal, põe em causa direitos adquiridos, aponta para a alienação de património e acabará por afectar a oferta de transportes e os utentes. Estas orientações foram decididas sem a participação dos sindicatos e da Comissão de Trabalhadores, aos quais não foram facultados quaisquer estudos sobre as reais necessidades da empresa e do serviço.
O plano de reestruturação prevê chegar ao final de 2005 com menos 1 200 trabalhadores.
Em Dezembro de 2002 a Carris tinha 3 915 trabalhadores, mas um ano depois restavam 3 195, devido a rescisões e reformas.