Combater a privatização
Os trabalhadores das minas Neves Corvo viram-se forçados a realizar uma greve no passado dia 30, para poderem realizar um plenário.
O plenário anterior tinha sido inviabilizado pela administração, no passado dia 23, alegando estar esgotado o tempo legal para a realização deste tipo de iniciativas.
António Quintas, dirigente da Fequimetal/CGTP-IN, contou ao Avante! que em 2001, a Inspecção - Geral do Trabalho confirmou o direito de os trabalhadores disporem de quinze horas por ano para a realizar plenários, e esse tempo não estava esgotado. Assim, o sindicato apresentou um pré-aviso de greve para poderem realizar o plenário.
A administração da Somincor ameaçou descontar no vencimento a todos os que participassem, mas nem essa intenção desmobilizou os trabalhadores.
O encontro discutiu o processo de privatização a decorrer desde Novembro, quando o Governo abriu o concurso público para a venda de 51 por cento da Somincor, na posse da Empresa de Desenvolvimento Mineiro, uma holding criada pelo Estado, estando também anunciada a intenção de alienar os restantes 49 por cento do capital da empresa, nas mãos do Grupo Rio Tinto.
Para o próximo dia 15 ficou marcado novo plenário, em vésperas de mais uma reunião com a administração.
A administração da Somincor ameaçou descontar no vencimento a todos os que participassem, mas nem essa intenção desmobilizou os trabalhadores.
O encontro discutiu o processo de privatização a decorrer desde Novembro, quando o Governo abriu o concurso público para a venda de 51 por cento da Somincor, na posse da Empresa de Desenvolvimento Mineiro, uma holding criada pelo Estado, estando também anunciada a intenção de alienar os restantes 49 por cento do capital da empresa, nas mãos do Grupo Rio Tinto.
Para o próximo dia 15 ficou marcado novo plenário, em vésperas de mais uma reunião com a administração.