O Governo «spin»
O termo «spin doctor» - doutor em manipulação é talvez a tradução-livre mais adequada - entrou recentemente no léxico «politiquês». Vulgarizou-se nos USA e nos seus «institutos de ciência política», e define os chamados «consultores de tecnologia política» - especialistas de manipulação comunicacional, de alienação massificada e de mistificação «todo o terreno» - mediática, económica, política, e o mais que seja preciso.
O «marketing político» e as suas «22 leis» são hoje peças de museu comparativamente às máximas de «spin»/manipulação. Eis umas poucas, citadas por JGFredet (Nouvel Observateur/Visão): «um governo tem de estar sempre em campanha», «a essência do poder político moderno é o poder da comunicação», «martelar a informação», «enfeitar, ameaçar, por vezes bater».
Esta «tecnologia política» dá forma e substância à política de classe deste Governo PSD-CDS/PP. Um Governo «spin» - de manipulação e manobrismo permanentes, sem outro critério nesta matéria para além da «eficácia» e «sucesso» da mistificação produzida.
Um Governo que, enquanto impõe o mais celerado pacote de políticas de recessão económica, regressão social e delapidação democrática, que Portugal viveu em quase 30 anos, não hesita em mistificar uma «mensagem de Natal» de que «o pior já passou» e a abundância está aí ao virar da esquina.
Um Governo que, adivinhando(!) o que estava para vir em volta da acusação do «processo Casa Pia», da manipulação mediática do segredo de justiça e dos efeitos políticos conexos, não hesita em tele-instrumentalizar um «convívio de Natal» com os «alunos-vítimas», enquanto «martela» a hipocrisia da «não ingerência, nem politização da justiça».
Um Governo que, no preciso momento em que ficou a nu a incompetência para sequer garantir o bacalhau da consoada aos profissionais da GNR, que envolveu na operação ilegíma de agressão e rapina imperialista no Iraque, não hesita em instrumentalizar as suas famílias, numa seia tele-natalícia patrioteira, biombo para qualquer hipotética desgraça.
É um Governo de «spin»/manipulação, inebriado com o «êxito» das suas mentiras, mas que se encaminha, inexoravelmente, para cumprir a fatídica Lei 18 do «velho» marketing, a tal que diz: «com frequência o sucesso leva à arrogância e a arrogância ao fracasso».
O «marketing político» e as suas «22 leis» são hoje peças de museu comparativamente às máximas de «spin»/manipulação. Eis umas poucas, citadas por JGFredet (Nouvel Observateur/Visão): «um governo tem de estar sempre em campanha», «a essência do poder político moderno é o poder da comunicação», «martelar a informação», «enfeitar, ameaçar, por vezes bater».
Esta «tecnologia política» dá forma e substância à política de classe deste Governo PSD-CDS/PP. Um Governo «spin» - de manipulação e manobrismo permanentes, sem outro critério nesta matéria para além da «eficácia» e «sucesso» da mistificação produzida.
Um Governo que, enquanto impõe o mais celerado pacote de políticas de recessão económica, regressão social e delapidação democrática, que Portugal viveu em quase 30 anos, não hesita em mistificar uma «mensagem de Natal» de que «o pior já passou» e a abundância está aí ao virar da esquina.
Um Governo que, adivinhando(!) o que estava para vir em volta da acusação do «processo Casa Pia», da manipulação mediática do segredo de justiça e dos efeitos políticos conexos, não hesita em tele-instrumentalizar um «convívio de Natal» com os «alunos-vítimas», enquanto «martela» a hipocrisia da «não ingerência, nem politização da justiça».
Um Governo que, no preciso momento em que ficou a nu a incompetência para sequer garantir o bacalhau da consoada aos profissionais da GNR, que envolveu na operação ilegíma de agressão e rapina imperialista no Iraque, não hesita em instrumentalizar as suas famílias, numa seia tele-natalícia patrioteira, biombo para qualquer hipotética desgraça.
É um Governo de «spin»/manipulação, inebriado com o «êxito» das suas mentiras, mas que se encaminha, inexoravelmente, para cumprir a fatídica Lei 18 do «velho» marketing, a tal que diz: «com frequência o sucesso leva à arrogância e a arrogância ao fracasso».