Faltam médicos em Santarém
Há 30 mil pessoas sem médico de família no distrito de Santarém, denunciou o PCP após a reunião da direcção regional no passado dia 12. Os comunistas consideram ainda não haver expectativas de melhoria da situação num futuro próximo e acusa o Governo e a sua política por esse facto. Segundo o PCP, o número de novas admissões de médicos não vai suprir as aposentações dos próximos anos, o que apenas agravará a situação. O mesmo se passa, denuncia a Direcção da Organização Regional de Santarém, em várias outras especialidades ao nível hospitalar. Este problema é ainda mais agravado com a opção pelos hospitais sociedades anónimas, situação que abrange todos os quatro hospitais do distrito. Para o PCP, os médicos, tendo nestas instituições vínculos provisórios, optam pelos hospitais do sector público.
Se a questão dos recursos humanos é central, ela não é, de modo nenhum, única. As instalações de vários centros de saúde, a limitação dos meios de diagnóstico, as deficiências na coordenação entre centros de saúde e hospitais também preocupam o PCP, que apresentou na Assembleia da República, através da deputada eleita pelo distrito, Luísa Mesquita, um conjunto de propostas tendentes a minorar os efeitos negativos da política do Governo na área da saúde. No âmbito da preparação da interpelação parlamentar sobre saúde, que na passada semana decorreu no Parlamento, a deputada comunista visitou diversos centros de saúde, para se inteirar da situação.
Para os comunistas, a política de direita do Governo é responsável pela situação. «A célebre frase antidemocrática e reaccionária – “quem quer saúde paga-a” – é confirmada mais uma vez pelo aumento das taxas moderadoras, pela alteração de comparticipações nos medicamentos e pela insuficiente resposta do serviço público de saúde, obrigando cada vez mais portugueses a recorrer a serviços privados», acusa a DORSA do PCP.
Se a questão dos recursos humanos é central, ela não é, de modo nenhum, única. As instalações de vários centros de saúde, a limitação dos meios de diagnóstico, as deficiências na coordenação entre centros de saúde e hospitais também preocupam o PCP, que apresentou na Assembleia da República, através da deputada eleita pelo distrito, Luísa Mesquita, um conjunto de propostas tendentes a minorar os efeitos negativos da política do Governo na área da saúde. No âmbito da preparação da interpelação parlamentar sobre saúde, que na passada semana decorreu no Parlamento, a deputada comunista visitou diversos centros de saúde, para se inteirar da situação.
Para os comunistas, a política de direita do Governo é responsável pela situação. «A célebre frase antidemocrática e reaccionária – “quem quer saúde paga-a” – é confirmada mais uma vez pelo aumento das taxas moderadoras, pela alteração de comparticipações nos medicamentos e pela insuficiente resposta do serviço público de saúde, obrigando cada vez mais portugueses a recorrer a serviços privados», acusa a DORSA do PCP.