Democratas-cristãos arrasam estado providência
Os democratas-cristãos alemães (CDU), defenderam em congresso realizado, na segunda e terça feiras, 1 e 2, em Leipzig, um conjunto de reformas radicais que rompe com o sistema de protecção social do país
Laurenz Meyer, o secretário-geral da CDU, não hesitou em classificar as propostas de reforma fiscal e do sistema de saúde apresentadas pela direcção do partido como «os maiores projectos do género desde a introdução das pensões de reforma dinâmicas, em 1957».
Por outras palavras, a pretexto de sanear as finanças públicas, os mil delegados da CDU decretaram a morte do estado-providência e do modelo social que esteve na base do sucesso da Alemanha do pós-guerra.
No sector da saúde, avança-se com a proposta de introduzir uma taxa única de 264 euros por pessoa, em lugar dos actuais 14 por cento dos salários, pagos em partes iguais entre patrões e empregados às caixas de previdência públicas.
Quanto aos impostos, a ideia é substituir os descontos progressivos em vigor por um sistema com apenas três escalões de 12, 24 e 36 por cento. Quem ganhar até oito mil euros por ano, acrescidos de mais mil euros por cada filho, ficaria isento de impostos, mas perderia igualmente todas as bonificações fiscais.
Por outro lado, a CDU alemã pretende que sejam os trabalhadores a pagar directamente as novas taxas para o sistema de saúde passando a receber nos seus salários a parte que compete aos empregadores, ficando estes livres de efectuar os descontos.
Laurenz Meyer, o secretário-geral da CDU, não hesitou em classificar as propostas de reforma fiscal e do sistema de saúde apresentadas pela direcção do partido como «os maiores projectos do género desde a introdução das pensões de reforma dinâmicas, em 1957».
Por outras palavras, a pretexto de sanear as finanças públicas, os mil delegados da CDU decretaram a morte do estado-providência e do modelo social que esteve na base do sucesso da Alemanha do pós-guerra.
No sector da saúde, avança-se com a proposta de introduzir uma taxa única de 264 euros por pessoa, em lugar dos actuais 14 por cento dos salários, pagos em partes iguais entre patrões e empregados às caixas de previdência públicas.
Quanto aos impostos, a ideia é substituir os descontos progressivos em vigor por um sistema com apenas três escalões de 12, 24 e 36 por cento. Quem ganhar até oito mil euros por ano, acrescidos de mais mil euros por cada filho, ficaria isento de impostos, mas perderia igualmente todas as bonificações fiscais.
Por outro lado, a CDU alemã pretende que sejam os trabalhadores a pagar directamente as novas taxas para o sistema de saúde passando a receber nos seus salários a parte que compete aos empregadores, ficando estes livres de efectuar os descontos.