Utentes exigem «manutenção da gestão pública»
As Comissões de Utentes da Saúde da Península de Setúbal exigem a manutenção da gestão pública nas unidades de saúde para preservar o carácter universal e tendencialmente gratuito da prestação de cuidados médicos.
A reivindicação surge na sequência do VII Encontro das Comissões de Utentes da Saúde da Península de Setúbal, realizado no Seixal, que responsabilizou os governos dos últimos anos pelo «crónico sub-financiamento, adopção de métodos de gestão ineficazes e ausência de uma correcta política de formação de recursos humanos».
A manutenção da gestão pública nos hospitais e centros de saúde, bem como a criação de novas unidades, de gestão pública, é apenas uma das reivindicações das Comissões de Utentes, que também reclamam a «revogação das novas taxas moderadoras» e a «obrigatoriedade de prescrição de genéricos pelos médicos».
Em casos de justificação clínica para a receita de medicamentos de marca, as Comissões de Utentes defendem que seja aplicada a mesma comparticipação atribuída ao medicamento genérico equivalente.
As Comissões de Utentes da Península de Setúbal consideram que a falta de equipamentos e de recursos humanos, bem como a existência de horários de atendimento desajustados das reais necessidades dos trabalhadores, «tem servido ao actual Governo para permitir e incentivar a procura, por parte dos utentes, de serviços prestados pela iniciativa privada, com os consequentes acréscimos de despesas».
Os utentes da saúde alegam também que a transformação de hospitais em empresas não foi solução, «porque aumentaram as dívidas dos hospitais, as listas de espera cirúrgicas e o tempo de espera por consulta».
Por outro lado, acusam o Governo de promover «tentativas de privatização da prestação de cuidados de saúde», referindo como exemplo a «promessa de construção de dez hospitais no sistema PPP (Parcerias Público Privado), que já deu provas negativas nos países onde foi implantado».
strong>Criticas avolumadas
Na passada semana, a Comissão de Utentes da Saúde da Quinta do Conde acusou o Executivo PSD/CDS-PP de atrasar a construção do novo posto médico ao exigirem «registos» dos terrenos.
Em causa está a construção da futura extensão de saúde da Quinta do Conde, para a qual já existe projecto, verbas inscritas no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central e um contrato-programa, a celebrar entre o Ministério da Saúde e a autarquia.
A freguesia da Quinta do Conde, concelho de Sesimbra, tem apenas uma extensão de saúde, que funciona num espaço exíguo e bastante degradado, para servir uma população de cerca de 20 mil habitantes.
A reivindicação surge na sequência do VII Encontro das Comissões de Utentes da Saúde da Península de Setúbal, realizado no Seixal, que responsabilizou os governos dos últimos anos pelo «crónico sub-financiamento, adopção de métodos de gestão ineficazes e ausência de uma correcta política de formação de recursos humanos».
A manutenção da gestão pública nos hospitais e centros de saúde, bem como a criação de novas unidades, de gestão pública, é apenas uma das reivindicações das Comissões de Utentes, que também reclamam a «revogação das novas taxas moderadoras» e a «obrigatoriedade de prescrição de genéricos pelos médicos».
Em casos de justificação clínica para a receita de medicamentos de marca, as Comissões de Utentes defendem que seja aplicada a mesma comparticipação atribuída ao medicamento genérico equivalente.
As Comissões de Utentes da Península de Setúbal consideram que a falta de equipamentos e de recursos humanos, bem como a existência de horários de atendimento desajustados das reais necessidades dos trabalhadores, «tem servido ao actual Governo para permitir e incentivar a procura, por parte dos utentes, de serviços prestados pela iniciativa privada, com os consequentes acréscimos de despesas».
Os utentes da saúde alegam também que a transformação de hospitais em empresas não foi solução, «porque aumentaram as dívidas dos hospitais, as listas de espera cirúrgicas e o tempo de espera por consulta».
Por outro lado, acusam o Governo de promover «tentativas de privatização da prestação de cuidados de saúde», referindo como exemplo a «promessa de construção de dez hospitais no sistema PPP (Parcerias Público Privado), que já deu provas negativas nos países onde foi implantado».
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Na passada semana, a Comissão de Utentes da Saúde da Quinta do Conde acusou o Executivo PSD/CDS-PP de atrasar a construção do novo posto médico ao exigirem «registos» dos terrenos.
Em causa está a construção da futura extensão de saúde da Quinta do Conde, para a qual já existe projecto, verbas inscritas no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central e um contrato-programa, a celebrar entre o Ministério da Saúde e a autarquia.
A freguesia da Quinta do Conde, concelho de Sesimbra, tem apenas uma extensão de saúde, que funciona num espaço exíguo e bastante degradado, para servir uma população de cerca de 20 mil habitantes.