Faltam respostas na Soflusa
«Os trabalhadores marítimos, agentes comerciais, auxiliares de terra e todos os restantes demonstraram, com esta fortíssima adesão à greve, que querem respostas concretas da administração e do Governo», salientam os quatro sindicatos e a CT da Soflusa, num comunicado que divulgaram segunda-feira e em que recordam que a paralisação, entre 29 de Setembro e 3 de Outubro, «teve a adesão generalizada dos trabalhadores, a rondar os cem por cento», e «levou ao encerramento, nos períodos da greve, de toda a actividade da empresa».
As respostas exigidas têm a ver com três pontos:
- a manutenção dos postos de trabalho e a concretização do compromisso de criação de mais 50 empregos, expresso na candidatura ao financiamento comunitário para modernização da frota;
- a garantia de formação para todos os trabalhadores, conferindo habilitações para operar com os novos equipamentos, a definição do futuro das várias áreas de actividade e do enquadramento do pessoal;
- a negociação da revisão do Acordo de Empresa «na base das propostas sindicais e sem discriminação na política de prémios».
Os representantes dos trabalhadores da Soflusa recusam o argumento, levantado pela administração, de que a criação de emprego teria sido «um lapso», e contrapõem: «Não terá sido um lapso a escolha de navios de 600 lugares? Ou, logo por azar, o lapso tinha que ser com matérias relacionadas com os trabalhadores?»
É exigido novamente o esclarecimento destas afirmações, desafiando a administração a chamar os gestores da altura, que deverão responder por aceitarem «compromissos que não podiam ser cumpridos». «Caso contrário, a actual administração deve demitir-se», exige-se no comunicado.
Para a próxima quinta-feira, dia 16, está convocado um plenário de trabalhadores, no Barreiro. Sindicatos e CT vão adiantando que continuarão «a mobilizar os trabalhadores» em torno dos objectivos que estiveram na base da greve e «proporemos a realização de mais greves, caso não haja evolução nos próximos dias» - nomeadamente no dia 14, data em que deverá realizar-se uma reunião de conciliação, no Ministério do Trabalho, relativa à revisão do AE.
As respostas exigidas têm a ver com três pontos:
- a manutenção dos postos de trabalho e a concretização do compromisso de criação de mais 50 empregos, expresso na candidatura ao financiamento comunitário para modernização da frota;
- a garantia de formação para todos os trabalhadores, conferindo habilitações para operar com os novos equipamentos, a definição do futuro das várias áreas de actividade e do enquadramento do pessoal;
- a negociação da revisão do Acordo de Empresa «na base das propostas sindicais e sem discriminação na política de prémios».
Os representantes dos trabalhadores da Soflusa recusam o argumento, levantado pela administração, de que a criação de emprego teria sido «um lapso», e contrapõem: «Não terá sido um lapso a escolha de navios de 600 lugares? Ou, logo por azar, o lapso tinha que ser com matérias relacionadas com os trabalhadores?»
É exigido novamente o esclarecimento destas afirmações, desafiando a administração a chamar os gestores da altura, que deverão responder por aceitarem «compromissos que não podiam ser cumpridos». «Caso contrário, a actual administração deve demitir-se», exige-se no comunicado.
Para a próxima quinta-feira, dia 16, está convocado um plenário de trabalhadores, no Barreiro. Sindicatos e CT vão adiantando que continuarão «a mobilizar os trabalhadores» em torno dos objectivos que estiveram na base da greve e «proporemos a realização de mais greves, caso não haja evolução nos próximos dias» - nomeadamente no dia 14, data em que deverá realizar-se uma reunião de conciliação, no Ministério do Trabalho, relativa à revisão do AE.