Quem recebe mais?
Em 2002, a Espanha, França, Alemanha e a Itália foram os quatro maiores beneficiários do orçamento da União Europeia.
Os fundos comunitários representaram 2,1 por cento do PIB de Portugal
Um relatório divulgado na passada semana, dia 18, pela Comissão Europeia indica que a Espanha captou 21 por cento do orçamento comunitário, mantendo a posição de principal beneficiário dos fundos comunitários conquistada em 2001, ano em que destronou a França quanto a este critério. No pódio, em 2002, os dois primeiros continuam a ser acompanhados de perto pela Alemanha na repartição do bolo comunitário que atingiu 85 mil milhões de euros, dos quais 75 mil milhões foram distribuídos pelos estados-membros.
Enquanto os fundos estruturais são a principal fonte comunitária da Espanha e da Alemanha, a França obtém o grosso das ajudas através dos subsídios à agricultura.
Em termos relativos, ou seja comparação com o produto interno bruto , a Grécia, Portugal, Irlanda e a Espanha são os países que mais verbas recebem, provenientes do fundo de coesão criado para compensar as economias menos desenvolvidas e mais pobres. Em 2002, as ajudas representaram 2,4 por cento do PIB da Grécia, 2,1 por cento do PIB de Portugal, 1,5 por cento do PIB da Irlanda e 1,3 por cento do PIB espanhol.
Depois de terem sofrido uma quebra no ano de 2001, em que o nosso país captou apenas cerca de 1790 milhões de euros, em 2002, os montantes comunitários registaram um sensível aumento atingindo cerca de 2690 milhões de euros. A Espanha e a Alemanha também aumentaram o seu nível de ajudas em relação a 2002, o primeiro através dos fundos de coesão e o segundo na sequência das inundações do ano passado que lhe permitiram antecipar pagamentos para as culturas aráveis e mobilizar importantes meios do Fundo de Solidariedade da UE.
Ao mesmo tempo que absorvem a maior parte do orçamento comunitário, os países ricos são também os maiores contribuintes. A Alemanha forneceu 22,8 por cento do orçamento da UE, seguindo pela França (18,25), Itália (14,5%) e Reino Unido (13,1%). Só estes quatro países são responsáveis pelo financiamento de mais de dois terços.
Em termos de saldos líquidos, (diferença entre as contribuições e as ajudas recebidas), em 2002, apenas os quatro países da coesão (Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda) tiveram resultados positivos. Dez estados contribuíram mais do que receberam e a Finlândia registou um equilíbrio das contas.
Porém, em relação ao PIB, o saldo líquido é mais pesado na Holanda (-0,5) e Suécia (-0,3%), seguindo-se o Luxemburgo, a Alemanha e a Itália com (-0,2%) cada. No global, as entregas dos principais países contribuintes baixaram em relação a 2001.
Enquanto os fundos estruturais são a principal fonte comunitária da Espanha e da Alemanha, a França obtém o grosso das ajudas através dos subsídios à agricultura.
Em termos relativos, ou seja comparação com o produto interno bruto , a Grécia, Portugal, Irlanda e a Espanha são os países que mais verbas recebem, provenientes do fundo de coesão criado para compensar as economias menos desenvolvidas e mais pobres. Em 2002, as ajudas representaram 2,4 por cento do PIB da Grécia, 2,1 por cento do PIB de Portugal, 1,5 por cento do PIB da Irlanda e 1,3 por cento do PIB espanhol.
Depois de terem sofrido uma quebra no ano de 2001, em que o nosso país captou apenas cerca de 1790 milhões de euros, em 2002, os montantes comunitários registaram um sensível aumento atingindo cerca de 2690 milhões de euros. A Espanha e a Alemanha também aumentaram o seu nível de ajudas em relação a 2002, o primeiro através dos fundos de coesão e o segundo na sequência das inundações do ano passado que lhe permitiram antecipar pagamentos para as culturas aráveis e mobilizar importantes meios do Fundo de Solidariedade da UE.
Ao mesmo tempo que absorvem a maior parte do orçamento comunitário, os países ricos são também os maiores contribuintes. A Alemanha forneceu 22,8 por cento do orçamento da UE, seguindo pela França (18,25), Itália (14,5%) e Reino Unido (13,1%). Só estes quatro países são responsáveis pelo financiamento de mais de dois terços.
Em termos de saldos líquidos, (diferença entre as contribuições e as ajudas recebidas), em 2002, apenas os quatro países da coesão (Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda) tiveram resultados positivos. Dez estados contribuíram mais do que receberam e a Finlândia registou um equilíbrio das contas.
Porém, em relação ao PIB, o saldo líquido é mais pesado na Holanda (-0,5) e Suécia (-0,3%), seguindo-se o Luxemburgo, a Alemanha e a Itália com (-0,2%) cada. No global, as entregas dos principais países contribuintes baixaram em relação a 2001.