9.ª Convenção Nacional Ecológica
Durante dois dias o PEV discutiu a experiência de coligação com a CDU, a revisão do seu programa e elegeu uma nova direcção, que actualmente conta com 40 por cento de mulheres.
«Ainda estamos a tempo de tomar medidas concretas»
No final dos trabalhos, que decorreram, sexta e sábado, na Casa do Artista, em Lisboa, os participantes da Convenção aprovaram uma moção de estratégia «para a acção eco-política» na qual reafirmam a participação do Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) na Coligação Democrática Unitária (CDU), com o PCP.
Neste documento, o PEV critica ainda o «seguidismo deliberado, no plano nacional», das «políticas neoliberais, ditadas pelos representantes do interesses do capital transnacional que comandam a globalização».
É neste contexto que o PEV insere a «guerra e a ocupação do Iraque», que foram também objecto de uma moção, aprovada durante os trabalhos, na qual se exige a «retirada imediata dos contigentes militares ocupantes» e que a reconstrução do país seja «integralmente conduzida no âmbito da Organização das Nações Unidas».
No plano nacional, «Os Verdes» defendem, entre outras medidas, o «investimento numa rede de transportes públicos e de qualidade, assente em soluções multimodais articuladas entre si, que promova o transporte colectivo em detrimento do transporte individual».
Em declarações à comunicação social, a deputada Heloísa Apolónia alertou para o facto de Portugal, que subscreveu o Protocolo de Quioto para a emissão de gases poluentes que afectam a camada do ozono - o qual prevê que até 2012 o País não ultrapasse o limite de mais 27 por cento do que poluía em 1990 - estar a sofrer actualmente uma emissão de gases poluentes que ultrapassou já em 40 por cento os números de 1990.
«Ainda estamos a tempo de tomar medidas concretas, apostando nomeadamente nos transportes ferroviários em detrimento de mais estradas, mas é preciso que haja vontade política neste sentido. De outra forma o País arrisca-se a pagar avultadas multas ou a entrar no negócio da compra e venda de quotas de poluição, com os custos que isso implica», referiu a deputada.
Apurar responsabilidades
Durante a iniciativa, o PEV defendeu a concretização num «curto espaço de tempo» do Sistema de Vigilância Marítima, interditando a passagem de navios de casco único e afastando da costa os corredores de passagem de navios e evitando desta forma desastres ecológicos na costa portuguesa semelhantes ao do petroleiro Prestige, em Novembro de 2002.
«Os Verdes» exigem que o Governo português defenda em Bruxelas a proibição de circulação em águas comunitárias de navios de «bandeira de conveniência», como era o caso do Prestige, de forma a impedir que se continue «a ocultar os verdadeiros responsáveis pelos desastres que vêm ocorrendo e a dificultar o apuramento de responsabilidades».
Numa outra moção, o PEV pretende impor a manutenção da moratória sobre Organismos Geneticamente Modificados (OGM) na União Europeia, «tendo em conta o desconhecimento que subsiste sobre os riscos resultantes da libertação no ambiente» destes OGM.
O partido ecologista reivindica ainda a «suspensão das autorizações atribuídas na União Europeia para circulação e cultivo comercial» dos OGM.
Neste documento, o PEV critica ainda o «seguidismo deliberado, no plano nacional», das «políticas neoliberais, ditadas pelos representantes do interesses do capital transnacional que comandam a globalização».
É neste contexto que o PEV insere a «guerra e a ocupação do Iraque», que foram também objecto de uma moção, aprovada durante os trabalhos, na qual se exige a «retirada imediata dos contigentes militares ocupantes» e que a reconstrução do país seja «integralmente conduzida no âmbito da Organização das Nações Unidas».
No plano nacional, «Os Verdes» defendem, entre outras medidas, o «investimento numa rede de transportes públicos e de qualidade, assente em soluções multimodais articuladas entre si, que promova o transporte colectivo em detrimento do transporte individual».
Em declarações à comunicação social, a deputada Heloísa Apolónia alertou para o facto de Portugal, que subscreveu o Protocolo de Quioto para a emissão de gases poluentes que afectam a camada do ozono - o qual prevê que até 2012 o País não ultrapasse o limite de mais 27 por cento do que poluía em 1990 - estar a sofrer actualmente uma emissão de gases poluentes que ultrapassou já em 40 por cento os números de 1990.
«Ainda estamos a tempo de tomar medidas concretas, apostando nomeadamente nos transportes ferroviários em detrimento de mais estradas, mas é preciso que haja vontade política neste sentido. De outra forma o País arrisca-se a pagar avultadas multas ou a entrar no negócio da compra e venda de quotas de poluição, com os custos que isso implica», referiu a deputada.
Apurar responsabilidades
Durante a iniciativa, o PEV defendeu a concretização num «curto espaço de tempo» do Sistema de Vigilância Marítima, interditando a passagem de navios de casco único e afastando da costa os corredores de passagem de navios e evitando desta forma desastres ecológicos na costa portuguesa semelhantes ao do petroleiro Prestige, em Novembro de 2002.
«Os Verdes» exigem que o Governo português defenda em Bruxelas a proibição de circulação em águas comunitárias de navios de «bandeira de conveniência», como era o caso do Prestige, de forma a impedir que se continue «a ocultar os verdadeiros responsáveis pelos desastres que vêm ocorrendo e a dificultar o apuramento de responsabilidades».
Numa outra moção, o PEV pretende impor a manutenção da moratória sobre Organismos Geneticamente Modificados (OGM) na União Europeia, «tendo em conta o desconhecimento que subsiste sobre os riscos resultantes da libertação no ambiente» destes OGM.
O partido ecologista reivindica ainda a «suspensão das autorizações atribuídas na União Europeia para circulação e cultivo comercial» dos OGM.