Greve nas instituições da UE
Os sindicatos convocaram uma greve, na terça-feira, 20, abrangendo os 33 mil funcionários da União Europeia, em protesto contra o projecto de reformas das suas pensões, que introduz uma clara discriminação entre os que integram actualmente os quadros e os forem admitidos no futuro.
Na segunda-feira, 19, os Quinze concluíram um acordo, apoiado pelo comissário europeu, Neil Kinnock, responsável pelo pessoal, que prevê a manutenção dos direitos para os actuais trabalhadores, designadamente uma pensão equivalente a dois por cento do último salário por cada ano de actividade, ou de 70 por cento no final de 35 anos de serviço.
Porém, para os cinco mil novos funcionários que serão recrutados no momento do alargamento da União, os Quinze impõem uma sensível redução de direitos. As pensões passam a corresponder a apenas 1,9 por cento do último salário por cada ano de serviço, enquanto a idade mínima para a reforma é aumentado para os 63 anos, contra os actuais 60,
A Comissão argumenta que esta reforma «permitirá realizar importantes economias e recrutar pessoal altamente qualificado garantindo o mesmo nível global de remunerações».
Os sindicatos contestam estes argumentos, afirmando que o financiamento das reformas se encontra assegurado, rejeitando qualquer discriminação entre os actuais e os novos funcionários. Os encargos da União com os salários e reformas representa 1,9 por cento do orçamento comunitário, que se eleva a 100 mil milhões de euros.
Na segunda-feira, 19, os Quinze concluíram um acordo, apoiado pelo comissário europeu, Neil Kinnock, responsável pelo pessoal, que prevê a manutenção dos direitos para os actuais trabalhadores, designadamente uma pensão equivalente a dois por cento do último salário por cada ano de actividade, ou de 70 por cento no final de 35 anos de serviço.
Porém, para os cinco mil novos funcionários que serão recrutados no momento do alargamento da União, os Quinze impõem uma sensível redução de direitos. As pensões passam a corresponder a apenas 1,9 por cento do último salário por cada ano de serviço, enquanto a idade mínima para a reforma é aumentado para os 63 anos, contra os actuais 60,
A Comissão argumenta que esta reforma «permitirá realizar importantes economias e recrutar pessoal altamente qualificado garantindo o mesmo nível global de remunerações».
Os sindicatos contestam estes argumentos, afirmando que o financiamento das reformas se encontra assegurado, rejeitando qualquer discriminação entre os actuais e os novos funcionários. Os encargos da União com os salários e reformas representa 1,9 por cento do orçamento comunitário, que se eleva a 100 mil milhões de euros.