Barreiro marcha pelo direito à Saúde

A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Barreiro vai realizar uma «Marcha pelo direito à Saúde», no dia 22 de Fevereiro, da Estação da Baixa da Banheira ao Hospital Nossa Senhora do Rosário.

«Os problemas do SNS estão identificados»

«Os problemas agudiza-se a cada dia que passa. Todos os dias somos confrontados com novos projectos piloto, que não só não respondem aos problemas como os agravam. Os utentes têm direito à saúde, a cuidados de saúde primários e de proximidade, às consultas de urgência numa situação aguda ou de acompanhamento, sem ter de recorrer a telefones para poder entrar num hospital, ou ter de ser atendido por videoconferência», afirma a Comissão.

Segundo os utentes, «os problemas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão identificados» e passam pela «falta de médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde», tardando «a sua valorização e fixação», por «equipamentos e infra-estruturas que precisam de obras», pela «“fatia do bolo” do Orçamento da saúde que vai para os privados», pelo «despojamento de serviços, equipas e respostas». Ou seja, «os utentes são os prejudicados com as políticas seguidas sem terem como aceder a um direito constitucional», concluem.

Mais encerramentos
Na sexta-feira, a Comissão de Utentes do Barreiro manifestou o seu «repúdio e indignação» coma possibilidade avançada pelo Governo de encerrar a urgência de obstetrícia no hospital da cidade. Em causa está uma proposta para a criação de um centro materno-infantil na Península de Setúbal e de integração do Hospital do Barreiro e do Hospital Garcia de Orta (Almada), num regime de urgência metropolitana. «Um serviço de excelência, com óptimas condições, com obra recente, não pode simplesmente encerrar», afirmam os utentes, em comunicado.

Já o Secretariado da Comissão Concelhia do Barreiro do PCP afirma que «só a luta pode travar o fecho das urgências de obstetrícia no Hospital do Barreiro», que é «mais um ataque grave ao SNS, representando um retrocesso de décadas».

«A política de desmantelamento do SNS e desvalorização dos seus profissionais tem sido prosseguida pelos sucessivos governos PS e PSD – com ou sem o CDS e com o apoio da IL e do Chega. Todos estes partidos têm responsabilidades na promoção do negócio da doença que favorece a transferência de muitos milhões de euros para privados que deviam ser investidos no SNS», acusam os comunistas. Críticas que se estendem ao PS na presidência da Câmara Municipal do Barreiro, por ser «cúmplice desta política que tem levado a sucessivos encerramentos (permanentes ou intermitentes) de serviços no Hospital do Barreiro que serva mais de 220 mil pessoas».

 



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