MURPI contesta afastamento
A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI acusa o presidente do Conselho Económico e Social (CES) de a ter excluído do órgão, no qual tinha acento desde 2018. O recurso do MURPI a esta decisão foi apreciada na passada semana no plenário do CES, sem que tenha sido informado da data da sua realização, o que, no seu entender, configura «uma falta de consideração» para com a Confederação e os seus representantes.
Em comunicado, o MURPI acusa mesmo Luís País Antunes, indicado pelo PSD para a presidência do órgão, de «deliberada opção pela desvalorização do que representa uma Confederação «com mais de 100 associações de reformados, pensionistas e idosos, com Federações distritais e órgãos de direcção», que lhes permite ter «um papel fundamental em defesa dos direitos deste grupo social e do papel desta importante e mais antiga expressão do movimento associativo».
Apesar de não estar no CES, o MURPI assegura que «continuará a dar voz no País aos direitos dos reformados, pensionistas e idosos» e não deixará «de transformar em indignação o sentimento de injustiça pelo seu afastamento».