Acção Aumentar Salários e Pensões com grande adesão e ritmo pelo País
Como referiu recentemente Paulo Raimundo, avança com grande ímpeto a acção nacional Aumentar Salários e Pensões, para uma vida melhor. A ampla adesão à campanha explica-se também pela justeza do que esta propõe: o aumento dos salários e pensões e a defesa de serviços públicos.
É a justeza de exigir mais salários e pensões que explica a grande adesão à acção nacional
Aumentar Salários e pensões, para uma vida melhor, é esse o lema da acção nacional que o Partido está a desenvolver desde 26 de Outubro. Uma acção em que o objectivo está longe de ser apenas o da recolha de assinaturas. Importa, como afirmou o Secretário-Geral do PCP, contactar os trabalhadores, perceber o que os preocupa no local de trabalho e, sobretudo, agitar e dar a conhecer o Partido. É uma campanha que, em simultâneo – ao enfrentar a mentira e a desinformação movida pelo grande capital –, tem um papel importante no plano do combate ideológico.
A elevada adesão dos trabalhadores a esta acção, que se tem vindo a notar nos últimos meses, é outro elemento relevante. Recordando novamente as palavras de Paulo Raimundo, não é difícil de explicar as razões de tal aprovação: «trata-se de uma campanha política que coloca no centro do debate político e da actualidade as questões centrais da vida a que é preciso responder». Trata-se de uma jornada pelos salários, pensões e pelo acesso a serviços públicos de qualidade. Elementos cuja justeza é reconhecida pelos trabalhadores e a população portuguesa. Prova disso são as informaçõespositivas que chegam regularmente ao Avante!.
Em Lisboa
Da Organização Regional de Lisboa chegaram alguns relatos ligados ao sector da hotelaria. Nas cantinas do Hospital de São José, por exemplo, um espaço onde não existem militantes do PCP, uma trabalhadora comprometeu-se com a acção nacional. Levou folhas para recolher assinaturas junto dos seus colegas de trabalho. Apesar de se mostrar inicialmente reticente, o esforço que realizou acabou por extravasar a secção da cantina do hospital e abranger trabalhadores de outros ramos.
Na Cateringpor (empresa de catering de aviação), onde se labora de forma contínua, com vínculos notoriamente precários, indicava ser complicado abordar os trabalhadores na saída e na entrada para os turnos. No entanto, recentemente, os camaradas experimentaram utilizar uma banca, com elementos sonoros e gráficos. O resultado foi completamente o inverso. Quando se percebeu que o que ali estava em discussão era o aumento salarial, fizeram-se filas para assinar o abaixo-assinado promovido pelo PCP.
No geral, deste sector, as experiências dos camaradas que estão diariamente no terreno, relatam que a recepção às ideias colocadas pelo Partido é muito positiva. Fala-se de trabalhadores que admitem, por exemplo, nunca ter votado no Partido, mas que afirmamestar connosco pelo aumento dos salários. Segundo os relatos dados pelos camaradas, neste sector, a proposta de meta para a recolha de assinaturas já foi ultrapassada em 600 por cento. O esforço não fica, no entanto, por aqui, pois pretende-se ir mais longe quanto possível.