Israel prossegue agressão à Palestina, ao Líbano e à Síria
Israel continua o massacre do povo palestiniano, em especial na Faixa de Gaza. No Líbano, entrou em vigor um cessar-fogo de 60 dias, que as forças israelitas têm sistematicamente violado. A Síria, repetidamente atacada por Israel, enfrenta agora também uma ofensiva concertada entre diversos grupos terroristas, promovidos e apoiados pela Turquia, Israel e os EUA.
Forças israelitas efectuam ataques contra a Síria
A República Árabe Síria está determinada a fazer frente aos grupos terroristas criados e apoiados desde o exterior e a recuperar a soberania sobre todo o país, declarou no início desta semana o ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, Bassam Sabbagh. Referindo-se aos ataques perpetrados por grupos terroristas, apoiados pela Turquia, Israel e EUA, contra as províncias de Alepo e Idlib, o governante reiterou a determinação das autoridades sírias em proteger os seus cidadãos e restaurar a segurança e estabilidade.
Antes, o presidente da Síria, Bashar Al-Assad, afirmou que o terrorismo «só entende a linguagem da força» e que o povo sírio conseguiu nos últimos anos enfrentar o terrorismo em todas as suas manifestações, estando hoje mais do que nunca decidido a erradicá-lo.
Depois de ter recuado na província de Alepo, perante a ofensiva dos grupos terroristas – desencadeada na madrugada do dia 27 do mês passado, no momento em que começava o “cessar-fogo” entre Israel e o Líbano –, as Forças Armadas da Síria estabeleceram uma linha defensiva ao longo de cerca de 150 quilómetros, no norte da província de Hama.
Em Damasco, o comando das Forças Armadas da Síria anunciou, entretanto, os ataques levados a cabo por tropas sírias, com o apoio de forças aeroespaciais russas estacionadas no país, indicando a continuação de operações aéreas e com mísseis e artilharia contra sedes, quartéis, armazéns, linhas de abastecimento e comboios dos grupos terroristas, nas provinciais setentrionais de Alepo e Idlib.
Norte da Faixa de Gaza - uma catástrofe humanitária
A crise humanitária no norte da Faixa de Gaza está à beira de uma «catástrofe absoluta» em resultado de dois meses de ofensiva genocida israelita nessa zona do território palestiniano, alertou o director do Hospital Kamal Adwan.
O médico Abu Safiya denunciou a morte de civis e a destruição da infra-estrutura da zona. «O nosso hospital enfrenta grandes desafios pela recusa dos soldados israelitas em permitir a entrada de equipamentos médicos, medicamentos e produtos vitais necessários», revelou.