FRELIMO apela a fortalecer a democracia, a unidade nacional e a paz

Reunida nos dias 27 e 28 de Novembro, a Comissão Política da FRELIMO saudou os esforços que o presidente do partido, e também Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, tem realizado, reunindo-se com representantes de diferentes entidades sociais e com candidatos presidenciais, com o objectivo de «abrir um canal de diálogo e buscar mecanismos eficazes para cessar a onda de violência» que tem afectado o país. O chefe de Estado propôs a realização de um encontro com os candidatos às eleições presidenciais de 9 de Outubro: Daniel Chapo, da FRELIMO; Ossufo Momade, da RENAMO; Lutero Simango, do MDM; e Venâncio Mondlane, do PODEMOS. No entanto, este último decidiu não comparecer.

A FRELIMO apelou a «todas as lideranças políticas para que continuem a assumir com responsabilidade a sua missão de servir Moçambique, sempre com o foco na paz, que é o bem maior e indispensável» para o desenvolvimento do país; assim como a todos os actores políticos e sociais e ao povo moçambicano em geral para que contribua quanto «aos caminhos que Moçambique deve trilhar para fortalecer a nossa democracia, a unidade nacional e a paz definitiva».

No comunicado divulgado, a FRELIMO reconhece o direito à manifestação, que é constitucional e um elemento da democracia, contudo condena qualquer tentativa de subversão da ordem democrática ou de criação de obstáculos ao funcionamento das instituições públicas, da livre circulação de pessoas e bens e das consequências económicas e sociais que isso pode acarretar.

Salientando que Moçambique tem enfrentado momentos de tensão, com manifestações que se transformaram em episódios de violência, destruição e saques, a FRELIMO manifesta preocupação e repúdio diante das ameaças à integridade física dos seus membros e de todos os moçambicanos, a vandalização das sedes do partido e de outras instituições, no contexto das manifestações violentas.

Instrumentalizando reais problemas, Venâncio Mondlane, que não aceitou os resultados eleitorais que deram a vitória à FRELIMO e se auto-proclamou presidente, tem procurado promover a desestabilização e o boicote económico do país, instigandoa acçõesque resultam em actos de violência, destruição de bens públicos e privados, saques, ameaças e agressões,situação que já causou dezenas de mortos e feridos.

 



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