CENA-STE defende ACT forte

«Aquilo de que precisávamos era de uma ACT muito mais forte e muito mais capaz de impor, nos contextos de trabalho, regras que defendam os trabalhadores do assédio», defendeu um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE).

Rui Galveias, em declarações à agência Lusa, a propósito de recentes denúncias de assédio sexual no meio musical, referiu que chegam «muitas queixas de assédio» ao sindicato da CGTP-IN, que são «sobretudo de assédio moral».

No universo do ensino artístico e musical, há «muitas, muitas, muitas, queixas». O sector da música, espectáculos e audiovisual «tem muita precariedade e muito pouca valorização salarial». Rui Galveias assinalou que «o valor do trabalho é muito baixo» e «os vínculos contratuais são muito baseados nos recibos verdes e na precariedade», situação que contém «todas as condições para o assédio».

Com as queixas recebidas, o CENA-STE «vai trabalhando com os advogados, quando as vítimas estão disponíveis para isso», mas há «uma relação de poder desigual», que favorece o medo na parte mais fraca. É neste contexto que, «logo no momento da contratação», são impostas condições, como trabalhar 12 horas por dia, o que é ilegal, protestou o dirigente.



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