Eleição presidencial na Moldávia será decidida na segunda volta
Realizou-se na Moldávia, no passado dia 20, a primeira volta das eleições presidenciais e um referendo constitucional sobre a futura integração do país na União Europeia (UE).
Uma semana depois, a Comissão Eleitoral Central (CEC) da Moldávia avalizou os resultados finais do referendo, apontando que 50,72 por cento dos votantes participaram no referendo, o que permitiu, mesmo à tangente, reconhecê-lo como válido, e que 50,46 por cento terão votado “Sim” e 49,54 por cento “Não” – resultado que demonstra a existência de uma profunda divisão neste país quanto a uma eventual adesão à UE.
Ainda os votos no referendo estavam a ser contados e já a presidente Maia Sandu, temendo a vitória do «Não», garantia ter havido uma «fraude sem precedentes». Com o anúncio do resultado, a “fraude” desapareceu de imediato do discurso oficial. Também a UE, ao mesmo tempo que investia avultados meios, incluindo financeiros, na vitória do “Sim”, denunciava uma alegada “ingerência russa” em favor do “Não”.
Quanto às eleições presidenciais, a actual chefe do Estado, fortemente apoiada pela UE, alcançou 42,45 por cento dos votos, pelo que terá de disputar uma segunda volta, marcada para 3 de Novembro, frente a Alexande Stoianoglo, candidato do Partido Socialista e apoiado por outras forças políticas moldavas.