Um novo go­verno na Geórgia será for­mado, apesar das pos­sí­veis ac­ções da opo­sição a con­testar os re­sul­tados das elei­ções le­gis­la­tivas que de­cor­reram no sá­bado, 26 – de­clarou o pri­meiro-mi­nistro Irakli Ko­ba­jidze. Fa­lando aos jor­na­listas no dia se­guinte a partir da ca­pital, Tbi­lissi, va­lo­rizou a vi­tória do seu par­tido, Sonho Ge­or­giano, com 53,92 por cento dos votos, e afirmou que as ten­ta­tivas da opo­sição de re­jeitar a ordem cons­ti­tu­ci­onal estão con­de­nadas ao fra­casso.

Mai­o­ri­tário desde há 12 anos, o Sonho Ge­or­giano quer formar go­verno para um novo qua­driénio. O pri­meiro-mi­nistro ga­rantiu que o par­la­mento de­verá reunir-se 10 dias de­pois do anúncio dos re­sul­tados fi­nais.

En­tre­tanto, e fa­zendo eco com os EUA e a UE, a pre­si­dente da Re­pú­blica, Sa­lomé Zu­ra­bish­vili, li­gada à opo­sição, de­clarou não re­co­nhecer os re­sul­tados elei­to­rais. Ex-di­plo­mata fran­cesa, Zu­ra­bish­vili foi de­pois mi­nistra e é ac­tu­al­mente Pre­si­dente da Geórgia. Pela sua parte, a opo­sição – os quatro blocos que a com­põem ob­ti­veram nas urnas 37 por cento dos votos – afirma que não acei­tará os re­sul­tados elei­to­rais, algo que as au­to­ri­dades ge­or­gi­anas já ti­nham pre­visto, acu­sando essas forças apoi­adas pelos «países oci­den­tais» de pre­tender de­sen­ca­dear no país uma nova «re­vo­lução co­lo­rida».

O porta-voz do De­par­ta­mento do Es­tado dos EUA já veio exigir o «re­gresso» da Geórgia ao «ca­minho euro-atlân­tico».