Uma delegação do PCP visitou, recentemente, o Mosteiro de Rendufe, em Amares, onde pode verificar o seu avançado estado de degradação, mas também o seu potencial cultural.

De acordo com uma nota de imprensa, de dia 27, da Direcção da Organização Regional de Braga (DORB), o estado do edifício e a sua possível ruína é uma consequência directa da opção política de fazer depender a sua reabilitação de investimento privado.

A DORB refere-se ao Programa Revive, um projecto que abre o património ao investimento privado para o desenvolvimento de projectos turísticos. Foi o que aconteceu, em 2020, ao Mosteiro de Rendufe, com a abertura de um concurso público para a sua exploração para fins turísticos. O início da actividade estava previsto para 2023, mas a empresa privada que iria reabilitar e explorar o Mosteiro desistiu do projecto, tendo atrasado em três anos a necessária requalificação deste património que está, actualmente, em risco de queda.

Por estes motivos, o PCP entregou, em Setembro, na Assembleia da República, uma resolução que recomenda ao Governo a manutenção e reabilitação do Mosteiro de Rendufe.