Em dia de pagamento de reformas e pensões, dia 8, o PCP contactou com a população da Moita que, de manhã cedo, esperava à porta da Caixa Geral de Depósitos para levantar a sua pensão ou reforma, valor que, em muitos casos, nunca chega ao final do mês.

Num país onde mais de 70 por cento dos reformados vive com menos de 500 euros por mês, é fundamental o urgente aumento das reformas, pensões e salários que, quando baixos, resultam em pensões de miséria.

Esta iniciativa inseriu-se na recolha de assinaturas para a acção nacional Aumentar Salários e Pensões para uma vida melhor.

Suplementos extraordinários não resolvem problemas
Neste mês, o pagamento das reformas e pensões coincidiu com o pagamento do suplemento extraordinário de 100 a 200 euros – apenas para reformas de valor equivalente ou inferior até três vezes do Indexante de Apoios Sociais – aos reformados e pensionistas. Sobre isto, também a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) tomou posição, afirmando que o que é necessário e urgente é a reposição do poder de compra destes cidadãos, com um aumento de cinco por cento, num mínimo de 70 euros, para todos.