República Popular da China comemora os 75 anos


A República Popular da China comemorou, na terça-feira, 1, o 75.º aniversário da sua fundação com um içar da bandeira nacional na Praça Tiananmen, Pequim, pelas seis da manhã, com mais de 120 mil participantes e executado por uma guarda de honra. Da cerimónia, é de destacar a decoração da praça, adornada por um cesto de flores com 18 metros de altura.

Também nos dias anteriores, os governantes chineses celebraram a efeméride, participando, no dia 29, num concerto comemorativo, e, no dia 30, num jantar de Estado, ambos no Grande Salão do Povo, Pequim.

Neste, Xi Jinping, presidente do país, Secretário-Geral do Partido Comunista da China (PCCh) e presidente da Comissão Central Militar, endereçou algumas palavras aos mais de três mil governantes chineses e convidados estrangeiros, vincando que «nenhuma dificuldade pode impedir o povo chinês de avançar» na modernização do país.

Tal processo, sublinhou, deverá continuar a contar com o papel dirigente do PCCh, construindo o socialismo, colocando o povo no centro das decisões e seguindo no rumo do desenvolvimento pacífico. Xi Jinping frisou, ainda, a necessidade da «reunificação total da pátria».

Xi Jinping afirmou ainda que o povo chinês obterá conquistas mais notáveis e fará maiores contribuições para a nobre causa da paz e do desenvolvimento da Humanidade.

Após 75 anos de esforços árduos, a modernização da China revelou perspectivas promissoras, afirmou Xi, ao mesmo tempo que alertou contra potenciais riscos e desafios no caminho à frente. «Devemos permanecer atentos aos perigos potenciais e estar bem preparados», sublinhou Xi Jinping, pedindo esforços para superar resolutamente as incertezas e os riscos e desafios inesperados.

Na senda do aniversário, o presidente depositou flores, no dia 30, Dia dos Mártires, na Praça Tiananmen, em honra dos «heróis caídos», e participou, no dia 29, em Pequim, numa cerimónia de entrega das principais honras do Estado chinês.

O aniversário celebra-se por todo o país, desde logo Hong Kong ou Macau, e conta com a realização de dezenas de iniciativas até Janeiro de 2025.

 



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