Cuba recebe em festa atletas olímpicos

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, recebeu na segunda-feira, 12, no aeroporto de Havana, a delegação desportiva cubana que participou nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

No terminal aéreo José Marti, o vice-primeiro-ministro Jorge Luis Perdomo fez um balanço dos resultados obtidos pelos atletas cubanos, destacou as nove medalhas conquistadas e ressaltou o orgulho dos cubanos pelos seus ídolos desportivos.

Concluída a cerimónia, a delegação desportiva, liderada pelos campeões olímpicos Mijaín López (luta greco-romana) e Erislandy Lara (pugilismo) e os outros setes medalhados, desfilou em caravana pelas ruas da capital, vitoriada pelo povo.

No medalheiro final dos Jogos Olímpicos de Paris, Cuba – apesar das dificuldades causadas pelo bloqueio imposto pelos EUA ao país, com reflexos também no desporto – obteve o 32.º lugar, com duas medalhas de ouro, uma de prata e seis de bronze.

O grande destaque da participação cubana nos Jogos Olímpicos de Paris foi a vitória de Mijaín López, na luta greco-romana (até 130 quilos). O atleta caribenho, de 41 anos, conquistou a sua quinta medalha de ouro em cinco edições consecutivas numa disciplina individual, feito único na história olímpica. Subiu ao pódio mais alto em Pequim (2008), Londres (2012), Rio de Janeiro (2016), Tóquio (2020) e Paris (2024).

Os principais dirigentes do país felicitaram calorosamente Mijaín López, que é deputado à Assembleia Nacional do Poder Popular, pela sua façanha olímpica, «uma imensa alegria para Cuba e um orgulho para o povo cubano».



Mais artigos de: Internacional

Venezuela reafirma rejeição de ingerências estrangeiras

Na Venezuela, no momento em que decorre o apuramento do processo eleitoral, nos termos da Constituição Bolivariana, incluindo com a entrega das actas das mesas de voto e as audições aos partidos políticos pelo supremo tribunal, e quando já mais de quatro dezenas de países reconheceram os resultados eleitorais e Nicolás Maduro como Presidente reeleito, prossegue a actividade golpista com a tentativa de desestabilização do país, com o apoio e sob a ingerência dos EUA e seus aliados.

Mali e Níger acusam Ucrânia de apoio aos terroristas

O Mali e o Níger cortaram relações diplomáticas com a Ucrânia e solicitaram ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que investigue o apoio de Kiev a grupos terroristas que actuam no norte maliano e noutras zonas do Sahel.

Mais massacres e outros crimes israelitas contra os palestinianos

As forças israelitas prosseguem a guerra genocida contra o povo da Palestina, em particular na Faixa de Gaza. Continuam os bombardeamentos provocando centenas de mortos e feridos, com notícias nos últimos dias de mais massacres no norte do enclave e de intensos ataques aéreos e operações terrestres israelitas em Rafah e Khan Yunis, no sul.

Nem justas nem livres: as eleições nos EUA

Parece que a moda deste Verão é dizer que as eleições na Venezuela são uma fraude. Para quem o diz, não importam leis, instituições, votos contados nem tribunais: está tudo aldrabado. A lógica é simples: se o processo eleitoral não é justo, livre ou transparente, de que serve esperar pelo veredicto das instituições que...