O périplo teve início na Fitecom, Covilhã, onde o candidato, junto dos trabalhadores, apresentou propostas da CDU como mais salários, garantia da saúde e segurança no trabalho, e redução do horário laboral.

Rumo à Guarda, o candidato marcou presença num participado desfile onde reafirmou o compromisso da CDU de lutar por um Portugal democrático e desenvolvido, no quadro de uma Europa de paz, progresso e cooperação.

Também presentes estiveram Honorato Robalo, mandatário regional, Miguel Martins, da Comissão Executiva do PEV (que defendeu uma UE que dê respostas à conservação da natureza e biodiversidade), e Rui Pedro Branquinho, da Juventude CDU (que se focou nos direitos dos estudantes e dos jovens trabalhadores).

O dia terminou num animado jantar em Castelo Branco.

Mobilidade e agricultura

«Precisamos de políticas que garantam condições para que a mobilidade seja assegurada às populações e seja um contributo para o desenvolvimento das regiões», frisou, no dia 8, João Oliveira, em visita ao Centro Interpretativo do Tua, Carrazeda de Ansiães.

De acordo com o candidato, é necessário concretizar o Plano de Mobilidade do Tua, com uma solução de transporte público para as populações da região (num contexto difícil, onde as barragens foram vendidas à Engie e os transportes continuam concessionados a privados).

Se o direito à mobilidade é essencial, insistiu João Oliveira, «isso exige investimento público, e não apenas nas infra-estruturas de transporte, mas, particularmente, na infra-estrutura ferroviária».

Já em Vila Real, vincou (num encontro com a CNA, Baladi e Secretariado dos Baldios) a necessidade de uma política que valorize a agricultura familiar, supere os problemas da PAC e implemente medidas de regulação do mercado e da produção.

O dia terminou numa tribuna pública em defesa do investimento no Interior.

Idosos com direitos

Com o candidato Leonel Ferreira, João Oliveira, no dia 9, esteve num comício em Viseu, denunciando as medidas do Governo em relação ao complemento solidário para idosos (CSI), que as anunciou «como se fossem a resposta de fundo aos problemas dos reformados», afirmou. «Não são!», disse, pois o problema essencial destas políticas são a limitação aos idosos com CSI, e não a sua universalização, desde a comparticipação a 100 por cento dos medicamentos ao aumento da referência do CSI paa 600 euros, o que levou João Oliveira a questionar: «e todos os outros reformados»?

Ainda no mesmo dia, o candidato contactou a população e pequenos comerciantes na Feira de Lamego, bem como os trabalhadores da PSA Citroën, em Mangualde.