China considera NATO «máquina de guerra ambulante»
«A NATO é uma máquina de guerra ambulante que leva o caos lá aonde aparece», afirmou o Ministério da Defesa da China em resposta às recentes declarações do secretário-geral desta organização belicista liderada pelos Estados Unidos da América, Jens Stoltenberg, segundo o qual não é a NATO que se aproxima da Ásia mas sim a China que se aproxima da África e do Ártico, zonas que têm grande importância para a segurança desse bloco político-militar.
O Ministério da Defesa da China afirmou que Stoltenberg deve deixar de «fabricar mentiras» e que deve pôr termo aos actos perigosos da NATO que criam o caos na região Ásia-Pacífico.
O Ministério da Defesa da China advertiu que o bloco belicista ocidental continua a acercar-se da Ásia-Pacífico, atemorizando os países da região com uma inexistente «ameaça chinesa». Enfatizou que a NATO, que desde a sua criação desencadeou guerras em todo o mundo, ameaça agora a segurança regional na Ásia-Pacífico.
Sobre Taiwan, o Ministério da Defesa da China insistiu que é «uma parte sagrada e inalienável da China» e que se trata de uma questão que continua a ser um dos interesses principais da República Popular da China. «Estamos firmemente dispostos a desenvolver os máximos esforços e desejamos, com sinceridade, conseguir uma reunificação pacífica», realçou. «Mas se as forças separatistas organizarem provocações ou cruzarem as “linhas vermelhas”, ver-nos-emos obrigados a tomar medidas decisivas para defender a soberania nacional e a integridade territorial» da China, acrescentou.