À propaganda do Governo o PCP propõe soluções

O Governo bem pode vir alardear a proximidade às populações, o desenvolvimento da indústria ou medidas sociais, que o comportamento do executivo e da maioria parlamentar absoluta do PS comprovam o inverso, acusa a Direcção da Organização Regional do Porto (DORP) do PCP. É desta forma que os comunistas portuenses apreciaram a «operação de propaganda» realizada no início deste mês, na região.

Em comunicado, a DORP começa por lembrar que, no que aos transportes diz respeito, o PCP propôs, «no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2024», mas o PS chumbou, «o desenvolvimento e a expansão da rede do Metro, incluindo o prolongamento da linha entre o ISMAI e a Trofa no modo ferroviário (...), bem como o restabelecimento do transporte de passageiros na Linha de Leixões e da linha do Tâmega».

«Ainda na área da mobilidade, (…) as populações e as empresas do Grande Porto, do distrito e da região sabem bem o quanto as portagens nas ex-SCUT as penalizam», acrescenta-se.

Prova dos factos

Críticas ao Governo são também feitas quanto à saúde, designadamente por a maioria PS ter chumbado propostas comunistas de «remodelação de várias alas e serviços do Hospital de São João» ou de «construção do hospital Póvoa de Varzim/Vila do Conde», e quanto à vontade de «desenvolvimento da indústria do distrito e da região», desmentida «com o encerramento da refinaria de Matosinhos e com a recente entrega da Efacec ao capital estrangeiro».

A DORP desconstrói, igualmente, a sobre-valorização de «medidas e promessas sociais, já em fase pré-eleitoral». Entre outras, chama a atenção que «nem o Governo nem o PS podem ocultar que barraram o caminho» ao «aumento do Salário Mínimo Nacional para 910 euros em 1 de Janeiro e de mil euros ao longo de 2024», de «valorização geral dos salários em pelo menos 15% e em 150 euros para todos os trabalhadores, bem como uma subida geral de 7,5% das pensões, num mínimo de 70 euros para todos».

 



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