É hora de mudar de política na Madeira
O PCP deu início, no dia 14, à campanha «É hora de mudar de política» na Região Autónoma da Madeira. Desde então, entre contactos com a população, trabalhadores e estudantes, já se concretizaram cerca de uma dezena de iniciativas.
Uma política alternativa que responda às necessidades da população é possível
Uma tribuna pública assinalou o começo desta campanha em que a Organização da Região Autónoma da Madeira do PCP definiu como objectivos o contacto com milhares de trabalhadores nas empresas e locais de trabalho e a afirmação de que é possível implementar, no País e na Região, uma política alternativa que ofereça respostas às justas aspirações do povo.
No decurso da iniciativa, Ricardo Lume, membro do Comité Central do Partido, afirmou que a «demissão do primeiro-ministro e a convocação de eleições são consequências da fragilização do Governo», que, por sua vez, é «indissociável das suas opções políticas que deixam sem resposta os principais problemas dos trabalhadores e do povo».
No dia 20, foi outra tribuna pública que deu seguimento à campanha, desta vez no centro do Funchal, onde Ricardo Lume lembrou que os mais recentes acontecimentos nos planos político e institucional não reduzem a urgência de dar solução aos problemas do País e da Região. Justiça fiscal, a redução dos impostos sobre o trabalho e o consumo de bens essenciais e a limitação dos privilégios na taxação das grandes fortunas e lucros foram os temas mais abordados ao longo da iniciativa.
A par de um conjunto de contactos em toda a região, no dia 21, Herlanda Amado, do Comité Central, esteve presente na Estação dos Viveiros, com trabalhadores da Câmara Municipal do Funchal, onde afirmou a necessidade do aumento geral dos salários e o direito à habitação, defendendo a implementação de medidas imediatas. No dia 24, um novo conjunto de contactos realizados com trabalhadores de toda a região focou o tema da precariedade que, no arquipélago, atinge mais de 23 mil pessoas.
No dia 22, na Placa Central, Funchal, Ricardo Lume defendeu a criação de um regime de preços máximos para o cabaz alimentar essencial.
Com os estudantes da Universidade da Madeira no Campus da Penteada, no dia 23, os comunistas reafirmaram o seu compromisso de colocar termo às propinas.
É pela luta que lá vamos
No Parque de Estacionamento à Travessa do Rego, no Funchal, teve lugar, no dia 26, o almoço-comício anual «É pela luta que lá vamos» que contou com a participação de mais de 200 pessoas e com as intervenções de Gonçalo Ramos, em nome da juventude, e de Edgar Silva, deputado na Assembleia Legislativa da Madeira e Coordenador Regional do PCP.