Jornada Nacional do MURPI por melhores pensões

Lisboa e Porto são os locais escolhidos pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI para a realização, amanhã, 27, de uma Jornada Nacional por melhores pensões, mais saúde e fruição saudável dos tempos livres.

«Envelhecer com qualidade de vida, segurança, alegria e tranquilidade»

Em Lisboa terá lugar um desfile, às 14h30, entre a praça do Saldanha e o Campo Pequeno, local onde se apresentará parte do trabalho realizado pelas associações – de índole recreativo, cultural e de apoio social. No Porto o trajecto é entre a praça da Batalha, às 15h00, e a rua de Santa Catarina, que será palco para actuações musicais. Estas acções são o culminar das comemorações do Dia Internacional do Idoso, que as filiadas do MURPI desenvolveram durante todo o mês de Outubro.

Entre as principais reivindicações da Confederação para «envelhecer com qualidade de vida, segurança, alegria e tranquilidade» consta a criação de um cabaz de compras com valores fixos e um aumento mínimo de 70 euros para pensões mais baixas e de 7,5 por cento a partir dos mil euros, com efectividade a partir de Janeiro de 2024.

Idosos em dificuldades
A Inter-Reformados anunciou que vai participar na Jornada Nacional do MURPI, quando a esmagadora maioria dos idosos está a passar por muitas dificuldades. No dia 17 de Outubro, os reformados organizados nos sindicatos da CGTP-IN de Braga aprovaram, por unanimidade, uma moção onde se condena «as baixas reformas e pensões» e se alerta para a «falta de um maior investimento» no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Também «o acesso aos lares de idosos é incomportável devido às altas mensalidades pedidas pelas instituições, ao mesmo tempo exigindo uma caução penalizante».

Além de um aumento de 70 euros para as pensões mais baixas, a Inter-Reformados de Braga, tal como o MURPI, reclama do Governo a gratuitidade de medicamentos essenciais para o tratamento das pessoas idosas que sofrem de doenças crónicas; a igualdade de acesso aos serviços de saúde, investindo mais no SNS; a criação de uma Rede Pública de Equipamentos Sociais de apoio aos idosos, bem como a ampliação da Rede de Cuidados Continuados.

Do Executivo PS exigem, simultaneamente, «mais e melhores salários para todos os trabalhadores que se encontram no activo para, igualmente, fazerem face ao aumento desmesurado do custo de vida, defendendo o salário mínimo nacional de 910 euros».

 



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