A greve, nos dias 11 e 12, dos trabalhadores da EGOR na telecontagem da E-Redes (Grupo EDP), teve níveis de adesão muito elevados e resultou num importante recuo patronal.
No dia 13, foi comunicado que já não iriam ser retirados cinco euros do prémio de assiduidade, como referiu ao Avante! uma dirigente do SITE Norte, trabalhadora daquele serviço. Rita Costa disse que, no dia 12, a adesão à greve permaneceu elevada, embora inferior ao primeiro dia, quando foi de quase cem por cento.
Mantêm-se as greves de 24 horas agendadas para 7 e 8 de Novembro, com «objectivos que já justificaram outras jornadas e dos quais os trabalhadores não abrem mão». O sindicato da Fiequimetal/CGTP-IN, num comunicado de dia 11, destacou «o aumento geral dos salários e direitos, equiparando-os aos praticados pelas empresas que recorrem à externalização de operações essenciais para a sua actividade».
Da empresa prestadora de serviços e da EDP, exige-se «resposta ao Caderno Reivindicativo e ao pedido de reunião» com o sindicato.

No Hotel Portobay Falésia , em Albufeira, a greve de 5 de Outubro teve uma adesão de cerca de 70 por cento e afectou o funcionamento de quase todas as secções. O Sindicato da Hotelaria do Algarve realçou que cerca de 20 trabalhadores constituíram um piquete de greve, permanecendo na entrada principal do hotel, o que deu maior visibilidade ao protesto.
Tal como tem feito desde 2021, a administração recusou um novo pedido de reunião com o sindicato, revelou o coordenador deste ao Avante!, na segunda-feira. Tiago Jacinto sublinhou a necessidade de prosseguir a luta, que tem a próxima etapa a 1 de Novembro. Estão convocadas greves a todos os feriados, até ao Ano Novo.

Organizados no CESP/CGTP-IN, os trabalhadores da Gateleven fizeram greve no dia 13, por aumento dos salários e contestando um «incentivo» atribuído dia 4, uma semana antes de representantes patronais se reunirem com o sindicato. Este assinalou que os patrões nada responderam em Junho, na anterior reunião, e apelou à greve. Na hora de almoço, um piquete permaneceu à porta da sede da empresa, na Venda Nova (Amadora).

Depois de uma greve ao trabalho suplementar, iniciada dia 5 por tempo indeterminado, o SINTTAV/CGTP-IN apresentou um pré-aviso de greve na RTP – Rádio e Televisão de Portugal , entre os dias 14 e 20 deste mês. O sindicato contesta a recusa discriminatória de reenquadramentos e reclassificações profissionais e insiste em exigir uma actualização salarial extraordinária e respostas a outros problemas, há muito colocados pelos trabalhadores.