Equador vai eleger presidente no meio de grave crise sócio-económica

Diversas organizações sociais anunciaram o seu apoio a Luisa González, candidata à presidência equatoriana apoiada pelo movimento Revolução Cidadã, que engloba forças progressistas e de esquerda, entre as quais o Partido Comunista do Equador.

Representantes de diversos sectores profissionais, incluindo advogados, polícias reformados, micro empresários, artistas, pedreiros, taxistas e profissionais da saúde, declararam o seu apoio à candidata de esquerda.

A segunda volta da eleição presidencial realiza-se no próximo domingo, 15. Luisa González, a candidata mais votada na primeira volta, com 33 por cento dos votos, tem como adversário Daniel Noboa, da Acção Democrática Nacional, que obteve cerca de 24 por cento dos votos no escrutínio de 20 de Agosto.

Nos últimos dias de campanha eleitoral, Luisa González intensificou os contactos com os eleitores, em todo o país, incluindo encontros com organizações sociais, sindicais e estudantis e entrevistas a meios de informação locais. Durante a sua campanha apresentou propostas para ultrapassar a grave crise económica, social e de segurança que o Equador enfrenta.

É sublinhado que nesta eleição presidencial se verifica um confronto entre dois modelos de país: um, empresarial e oligárquico, representado por Noboa, e outro modelo capaz de promover o desenvolvimento económico e o progresso social, assumido por Luisa González.

O vencedor da eleição do próximo domingo vai suceder na presidência do Equador ao actual chefe do Estado, Guillermo Lasso, de direita, que antecipou o termo do seu mandato dissolvendo em Maio o parlamento, que se preparava para desencadear contra ele um processo de destituição.

 



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