EUA continua a saquear recursos e riquezas da Síria

Forças dos EUA estacionadas ilegalmente na Síria e as milícias sob a sua alçada continuam a pilhar petróleo deste país árabe, empobrecendo o povo e prolongando o seu sofrimento.

Damasco denuncia continuação da pilhagem das riquezas naturais sírias por parte dos EUA e seus aliados

Os militares norte-americanos que ocupam ilegalmente território da Síria e as milícias sob sua alçada, entre as quais as Forças Democráticas da Síria (FDS), continuam a roubar os campos petrolíferos, segundo Damasco.

Populares da localidade de Al-Yarubiyah, no extremo nordeste da província de Hasakeh, a cerca de 600 quilómetros da capital, indicaram que duas colunas de camiões-cisterna carregados de petróleo saíram no dia 3 para o norte do Iraque através de passagens fronteiriças não autorizadas. A primeira coluna era formada por 70 camiões e entrou no Iraque através do posto ilícito de Mahmoudieh, enquanto a segunda caravana, de 65 veículos, entre os quais 25 camiões cisternas carregados de combustível, passou pelo posto de Al-Walid.

O governo sírio tem denunciado a intensificação do saque e contrabando das riquezas naturais do país, em particular de petróleo, por parte dos EUA, e considerou essas acções como banditismo que viola o direito internacional, empobrece o povo sírio e prolonga o seu sofrimento. Exigiu, além disso, à administração dos EUA, que deixe de desempenhar o papel de piratas e bandidos, cesse o saque e pague devida compensação ao povo sírio.

As acções de saque das riquezas sírias por parte de Washington e as milícias ocasionaram perdas ao país árabe de quase 111 mil milhões de dólares.

A Síria produzia antes da guerra, em 2011, mais de 380 mil barris diários de crude, mas essa quantidade foi reduzida para apenas 80 mil barris, 66 mil dos quais são pilhados por tropas norte-americanas.

Damasco exige retirada de forças turcas da Síria
O vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Bassam Sabbagh, considerou que o restabelecimento das relações da Síria com a Turquia requer que Ankara retire as forças militares turcas do país.

Ao manter tropas na Síria, a Turquia impede qualquer esforço no sentido de normalizar as relações bilaterais, afirmou o responsável, em declarações proferidas durante a 78.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas e recuperadas agora pela imprensa de Damasco.

Sabbagh acrescentou que a Síria está aberta a conversações políticas com a Turquia mas que a permanência das forças turcas em território sírio constitui uma ocupação ilegal e obstaculiza os contactos. Neste momento, esclareceu, não existe nenhum tipo de negociação ou relações com o governo turco.

O governante sírio destacou que o seu país está em processo de retoma das relações diplomáticas com a Arábia Saudita e que espera desenvolver ainda mais os vínculos com esse país.

Forças sírias e russas combatem grupos terroristas
O exército sírio, com apoio aéreo russo, destruiu sedes dos grupos terroristas no noroeste da Síria. De acordo com fontes militares, as unidades sírias efectuaram, pelo quarto dia consecutivo, duros ataques a bastiões dos grupos terroristas em várias localidades da região setentrional de Idlib. Regimentos de lançamento de foguetes e de artilharia fizeram bombardeamentos intensos contra alvos nos arredores da sede provincial de Idlib e contra pontos de controlo deste grupos nas entradas e saídas da cidade. Entre os alvos atingidos encontram-se quartéis, depósitos de munições e plataformas de lançamento de drones.

Recentemente, um ataque deste grupos terroristas, com a utilização de drones carregados de explosivos, provocou centenas de mortos e feridos, entre militares e civis que participavam na cerimónia de graduação de oficiais numa academia militar em Homs, no centro da Síria.



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