Formação do governo avança na Guiné-Bissau

Geraldo Martins, vice-presidente do PAIGC, proposto pela Plataforma Aliança Inclusiva (PAI)-Terra Ranka, vencedora das eleições legislativas de 4 de Junho, foi nomeado primeiro-ministro do próximo governo da Guiné-Bissau.

O presidente da República guineense, Umaru Sissoko Embaló, nomeou, na segunda-feira, 7, Geraldo Martins, vice-presidente do PAIGC e nome proposto pela Plataforma Aliança Inclusiva (PAI)-Terra Ranka, como primeiro-ministro do país.

O chefe do novo executivo da Guiné-Bissau acumula vasta experiência governativa, tendo estado à frente de diversos ministérios, nomeadamente da Educação, da Ciência e Tecnologias e da Economia e Finanças.

A nomeação surgiu após o presidente da República ter ouvido os partidos com representação parlamentar. O nome foi indicado pelo líder do PAIGC e da coligação PAI-Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, há pouco eleito presidente da Assembleia Nacional Popular.

Vencedora das eleições legislativas de Junho, a PAI-Terra Ranka obteve então 54 dos 102 lugares do parlamento. Depois disso, assinou acordos «de incidência parlamentar e governativa» com o Partido de Renovação Social (com 12 deputados) e com o Partido dos Trabalhadores Guineenses (com seis eleitos), o que possibilitará a formação de um «governo inclusivo» com apoio parlamentar de uma maioria qualificada.

Falando aos jornalistas em Bissau, Domingos Simões Pereira explicou que a assinatura de acordos com outras forças políticas «não significa que as diferenças acabaram», mas é uma forma de facilitar a resolução em conjunto dos problemas do país. «É chegada a hora de provarmos ao mundo que nos podemos entender entre nós, os guineenses», disse. E realçou que «só iremos sentir que ganhámos [as eleições] quando resolvermos os problemas do povo».




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