«Juntos por Cuba!» é o lema da acção, para a qual foi elaborado um apelo com as razões que, segundo as organizações, a justificam. Começa por lembrar que o povo cubano «conquistou há mais de seis décadas a liberdade e encetou um caminho de soberania, independência, progresso e emancipação».

Neste percurso, acrescenta-se, Cuba mostra ao mundo que a «mobilização e a consciência de um povo são uma força invencível e que é possível, perante a hostilização de uma grande potência, enfrentar desafios e dificuldades, garantindo direitos a toda a população e um modelo de desenvolvimento assente na justiça social». Prova-o o facto de Cuba nunca ter desistido «dos direitos à saúde, à educação, à habitação, à cultura, à igualdade», no mesmo modo que «nunca falhou com a solidariedade a outros povos, nomeadamente a ajuda internacional no plano da saúde».

No apelo acrescenta-se ainda que Cuba «nunca agrediu ou ameaçou nenhum outro país, mas há mais de 60 anos que é sujeita a um ilegal e injusto bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos EUA que visa impedir o seu desenvolvimento e condicionar as suas relações com outros povos e países».

«Cuba merece e precisa da nossa solidariedade», acrescenta-se no texto, onde se realça que o bloqueio a que tem estado sujeita «coloca a necessidade de continuarmos a mobilizar vontades, ajuda e generosidade». A exigência pelo fim do bloqueio é «parte integrante da luta por um mundo de paz e cooperação, livre de ingerências, sanções, guerras».