MURPI sai à rua a 6 de Julho para exigir a mudança de política
No dia 6 de Julho, a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI vai estar na rua, um pouco por todo o País, em tribunas públicas, caminhadas ou simples entrega de documentos.
«A nossa vida não tem que ser assim»
«A nossa vida não tem que ser assim, nós temos força para exigir mudança para melhor», sublinha o MURPI, numa nota divulgada no dia 26 de Junho, onde reclama, por exemplo, a criação de um cabaz de bens essenciais, com redução e controlo de preços, a par do prolongamento da vigência da medida «IVA zero».
A Confederação reivindica ainda que o Governo «mitigue as opções erradas que tomou com os cortes nas pensões em Janeiro de 2023, garantindo que o aumento intercalar decidido seja pago retroactivamente» desde o início do ano e que «este aumento seja incorporado no subsídio de férias», que o Executivo PS se prepara «para não pagar, iludindo que o seu pagamento será feito em Dezembro».
Necessário é, também, «a gratuitidade de medicamentos essenciais para o tratamento das pessoas idosas que sofrem de doenças crónicas», que se dê «prioridade ao investimento no Serviço Nacional da Saúde para assegurar a igualdade de acesso de todos aos serviços de saúde, independentemente da sua origem social, nível de rendimento ou zona onde viva» e o «fim do sistemático adiamento de criação de uma Rede Pública de Equipamentos Sociais de apoio aos idosos». Para o MURPI é igualmente fundamental «ampliar a Rede de Cuidados Continuados».