Resposta curta na CP

O essencial dos problemas que o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF/Fectrans) tem colocado à Comboios de Portugal (CP) continua por ser respondido. O acordo celebrado entre a administração da empresa e o sindicato, no dia anterior à greve prevista para dia 31 de Maio, possibilitou uma actualização salarial intercalar na ordem dos 50 euros por mês e o compromisso de continuar a negociação sobre outras matérias durante o mês de Junho.

A greve foi desconvocada, o aumento salarial intercalar foi cumprido, mas os outros problemas continuam sem resposta ou com respostas de «empurrar com a barriga», como faz notar um comunicado do SNTSF de dia 9. Sobre as questões colocadas pela estrutura sindical, a CP apenas aponta uma solução concreta que se refere aos trabalhadores das oficinas de Vila Real de Santo António, com a regularização do pagamento do seu abono de absorção. As outras duas respostas remetem para uma solução futura. Ficam assim sem solução questões como o gozo de descanso semanal mais coincidente com o fim-de-semana, a condução do material motor em parque, a situação da organização do trabalho nas bilheteiras da CP, a redução do tempo de trabalho e o cumprimento do Acordo de Empresa relativamente aos trabalhadores do comboio socorro e pagamento na integra quando trabalhadores são chamados em dia de descanso semanal.

O SNTSF garante que privilegiará o diálogo como forma de resolução de divergências com a empresa, mas afirma que a intervenção sindical em torno destes muitos problemas vai continuar até os mesmos que sejam resolvidos.

 

 



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