PCP entregou contas de 2022 no Tribunal Constitucional

As re­ceitas pró­prias cons­ti­tuem 90,8% do total

«As contas con­firmam que o fi­nan­ci­a­mento do PCP as­senta, no fun­da­mental, nas re­ceitas pró­prias ( quotas, con­tri­bui­ções de fi­li­ados e eleitos, do­na­tivos e ini­ci­a­tiva de an­ga­ri­ação de fundos, entre ou­tras), re­sul­tantes da ac­ti­vi­dade, ini­ci­a­tiva e fun­ci­o­na­mento da or­ga­ni­zação, fruto da acção dos seus mi­li­tantes e apoi­antes, cons­ti­tuindo 90,8% do total das re­ceitas, cujo valor global foi de 9168771,48 euros. O valor global das des­pesas foi de 9218532,46 euros. O re­sul­tado lí­quido global ci­frou-se em -49760,98 euros.

Mantêm-se, assim, as ca­rac­te­rís­ticas das re­ceitas par­ti­dá­rias, ele­mento de­ter­mi­nante para a ma­nu­tenção do ca­rácter de classe do Par­tido e da sua in­de­pen­dência fi­nan­ceira, in­dis­so­ciável da sua in­de­pen­dência po­lí­tica e ide­o­ló­gica. Ga­rantir os meios pró­prios do Par­tido as­se­gu­rados na base de uma larga par­ti­ci­pação do co­lec­tivo par­ti­dário, cons­titui um ins­tru­mento in­dis­pen­sável à sua in­ter­venção ao ser­viço dos tra­ba­lha­dores, do povo e do País.

As contas de 2022 e o seu re­sul­tado fi­nan­ceiro, re­flectem um sig­ni­fi­ca­tivo es­forço re­a­li­zado pela ge­ne­ra­li­dade das or­ga­ni­za­ções e mi­li­tantes do Par­tido, num ano mar­cado por uma exi­gente in­ter­venção po­lí­tica e or­ga­ni­za­tiva que im­plicou o re­curso a meios ma­te­riais avul­tados, sem re­curso a re­ceitas ex­tra­or­di­ná­rias, em que se en­quadra a re­a­li­zação de im­por­tantes ini­ci­a­tivas po­lí­ticas, de que des­ta­camos a Festa do Avante! em que as re­ceitas au­men­taram, mas cujo re­sul­tado está in­flu­en­ciado por im­por­tantes in­ves­ti­mentos re­a­li­zados.

As contas de 2022, re­flectem, ainda, que o Par­tido con­so­lidou a sua si­tu­ação fi­nan­ceira a partir do re­forço das suas re­ceitas e meios pró­prios, no­me­a­da­mente com uma ri­go­rosa gestão, bem como de um tra­balho per­ma­nente para a an­ga­ri­ação de fundos para dar res­posta às exi­gentes con­di­ções em que o Par­tido in­tervém e manter uma in­tensa ac­ti­vi­dade po­lí­tica e par­ti­dária.

As­se­gurar a in­de­pen­dência fi­nan­ceira do Par­tido a partir das suas pró­prias forças e meios é uma pri­o­ri­dade de tra­balho de todas as or­ga­ni­za­ções e mi­li­tantes no quadro das ori­en­ta­ções de­ci­didas no XXI Con­gresso e da Con­fe­rência Na­ci­onal " Tomar a ini­ci­a­tiva, re­forçar o Par­tido, res­ponder às novas exi­gên­cias", que é ne­ces­sário pros­se­guir de modo a per­mitir o cres­ci­mento de re­ceitas, em par­ti­cular das quo­ti­za­ções com o au­mento do seu valor e pa­ga­mento re­gular e a de­vida di­mi­nuição das des­pesas que não afectem o de­sen­vol­vi­mento da ac­ti­vi­dade par­ti­dária.

O PCP re­a­firma a exi­gência e o rigor que co­loca na pres­tação das suas contas e no seu fi­nan­ci­a­mento, com­bate quais­quer me­ca­nismos de in­ge­rência na sua vida in­terna e pros­se­guirá com de­ter­mi­nação e total in­de­pen­dência, o alar­ga­mento da sua ca­pa­ci­dade fi­nan­ceira.»



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