Democratas dizem não ao branqueamento do fascismo

Numa altura em que se volta a falar da intenção de reactivação de um projecto de exaltação do fascismo e da figura do ditador Oliveira Salazar, apresentado como Centro do Estado Novo, em Santa Comba Dão, um vasto conjunto de personalidades, em particular da região das Beiras, a que se juntam outros a nível nacional, avançou com uma posição publica onde se apela à mobilização de todos contra «esta afronta ao regime democrático».

«Não é novo o projecto de reabilitação da figura de Salazar e do fascismo, tal como nova não é a rejeição do povo português a tal intento», traduzida, por exemplo, na subscrição de 35 mil antifascistas, democratas e patriotas em duas petições da União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) e na tomada de posição unânime da Assembleia da República em 2007 e da Comissão Permanente em 2019, recorda o documento.

«Derrotadas que foram as duas tentativas de criação de um espaço físico em Santa Comba Dão, sob a capa de “Museu” ou “Centro de Interpretação”, com a designação do nome do ditador ou de “Estado Novo”, animados por um contexto político onde floresce a promoção das forças e projectos reaccionários e retrógrados, a Câmara Municipal [de Santa Comba Dão] e o seu presidente anunciam a intenção de retomar a criação de tal espaço», denuncia o texto da posição pública.

Os seus subscritores consideram que este objectivo deve ser «definitivamente travado» e «abandonado», porque «constitui uma afronta à democracia e à Constituição da República Portuguesa», e valorizam o Museu Nacional Resistência e Liberdade em Peniche e o Museu do Aljube – Resistência e Liberdade, como «baluartes da resistência e luta pela liberdade».

 



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