Comissão de inquérito à TAP

O PCP en­tende que há «es­cla­re­ci­mentos a prestar sobre o re­curso pelo Go­verno aos ser­viços de in­for­ma­ções, mas de­fende que devem ser feitos em «sede pró­pria» e não podem subs­ti­tuir-se ao as­sunto da co­missão de inqué­rito à TAP.

«Há um con­junto de si­tu­a­ções que nos estão re­la­tadas sobre o re­curso aos ser­viços de in­for­ma­ções da Re­pú­blica Por­tu­guesa, neste con­texto em que o mi­nis­tério das Infra-es­tru­turas se vê co­lo­cado e as pes­soas li­gadas ao ga­bi­nete do mi­nis­tério se vêem co­lo­cadas, que exige se­gu­ra­mente um con­junto de es­cla­re­ci­mentos ca­bais», ar­gu­mentou o de­pu­tado co­mu­nista Bruno Dias, dia 19, em de­cla­ra­ções aos jor­na­listas no Par­la­mento. To­davia, su­bli­nhou, existe uma «sede pró­pria» para dis­cutir as «ques­tões sobre o fun­ci­o­na­mento e a tu­tela po­lí­tica sobre os ser­viços de in­for­ma­ções».

Para Bruno Dias, «a pre­o­cu­pação que se deve co­locar nesta fase é de que haja um de­bate con­se­quente, não re­la­ti­va­mente à agenda po­lí­tico-me­diá­tica que vai mar­cando cada hora e mi­nuto mas em re­lação às ques­tões que ver­da­dei­ra­mente devem pre­o­cupar» o país quanto ao fu­turo da TAP. Nesse sen­tido, es­cla­receu, o foco do PCP, desde o início dos tra­ba­lhos da co­missão de inqué­rito à TAP, tem sido o de «dis­cutir a TAP na co­missão de inqué­rito à TAP» e «ques­ti­onar as op­ções po­lí­ticas e es­tra­té­gicas para o fu­turo» da com­pa­nhia aérea.

La­mentou por isso que, «en­quanto nós dis­cu­timos estes pro­blemas e estes es­cân­dalos do mi­nis­tério das Infra-es­tru­turas, o Go­verno vai an­dando em frente com a pri­va­ti­zação da TAP».

 



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