A posição foi reafirmada na sequência de «notícias recentes sobre a evolução do trabalho da Comissão Técnica Independente para o estudo do NAL», como reiterada foi a opinião do Partido de que aquele se deve localizar «no Campo de de Tiro de Alcochete, retomando-se assim um projecto que foi interrompido com a privatização da ANA».

Em nota à comunicação social divulgada no final de Abril, a DRA assegura que o PCP continuará «a lutar pelo pleno aproveitamento de todas as potencialidades e valências do Aeroporto de Beja e pela melhoria da rede rodoviária e ferroviária na região como partes integrantes de uma estratégia de desenvolvimento do Alentejo e do País», e «manifesta a sua disponibilidade para a convergência em torno dos projectos estruturantes».

Esclarecimento

Todavia, «registando as afirmações da Comissão Técnica Independente de que o Aeroporto de Beja “deve ser melhor aproveitado numa rede nacional aeroportuária”, tomando nota das declarações de vários autarcas da região sobre a necessidade de investimento nas redes ferroviárias e rodoviárias da região, e tendo em conta o alargado consenso na região sobre estas matérias», a DRA reclama que «o Governo clarifique:

- Se pretende concretizar as recomendações contidas na resolução aprovada, em Janeiro deste ano, na Assembleia da República, por proposta do PCP» relativamente «ao aproveitamento do Aeroporto de Beja nas suas diversas dimensões e potencialidades;

- Se está ou não disponível para considerar de imediato a reprogramação de fundos europeus (nomeadamente no âmbito do PRR) e a definição de outras linhas de financiamento público necessárias a um rápido investimento na modernização e electrificação de toda a Linha do Alentejo, na ligação entre Casa Branca – Ourique/Funcheira, incluindo na ligação ao Aeroporto de Beja e na garantia do serviço de Alta Velocidade até 250km/h nesta linha;

- Se está ou não disponível para, no curto prazo, garantir o financiamento necessário para a conclusão do IP8 na sua totalidade, entre Sines e Vila Verde de Ficalho, conforme definido no Plano Rodoviário Nacional, com duas vias de trânsito em cada sentido e sem portagens, bem como para garantir a adjudicação e concretização das obras para a conclusão do IP2 em todo o seu traçado na região Alentejo».