CGTP-IN intensifica mobilização convergindo para dia 9

Com «greves e pa­ra­li­sa­ções em todos os sec­tores e em todo o País, com ex­pressão de rua», 9 de Fe­ve­reiro será «Dia Na­ci­onal de In­dig­nação, Pro­testo e Luta», re­forçou o Ple­nário de Sin­di­catos da CGTP-IN.

Os pro­blemas exigem «uma maior e mais in­tensa acção dos tra­ba­lha­dores»

O órgão di­ri­gente má­ximo da con­fe­de­ração, entre con­gressos, reuniu-se no dia 12 de Ja­neiro e con­firmou as de­ci­sões saídas do Con­selho Na­ci­onal, a 15 de De­zembro.

Numa re­so­lução, di­vul­gada no dia se­guinte, o Ple­nário de Sin­di­catos con­si­dera que «a si­tu­ação ac­tual e os pro­blemas que se co­locam» neste início de ano «exigem uma maior e mais in­tensa acção dos tra­ba­lha­dores», e também «es­cla­re­ci­mento e mo­bi­li­zação, in­ten­si­fi­cação da acção rei­vin­di­ca­tiva, sin­di­ca­li­zação e re­forço da or­ga­ni­zação».

É «fun­da­mental» re­a­lizar «o maior nú­mero de ple­ná­rios e reu­niões com os tra­ba­lha­dores».

Neste quadro, surge a con­vo­cação do «Dia Na­ci­onal de In­dig­nação, Pro­testo e Luta», com ex­pressão em «greves e pa­ra­li­sa­ções em todos os sec­tores e em todo o País, com ex­pressão de rua».

O ob­jec­tivo é pugnar «pelo au­mento geral dos sa­lá­rios, contra o au­mento do custo de vida e pelo con­trolo dos preços; contra a des­re­gu­lação e por ho­rá­rios dignos; contra a pre­ca­ri­e­dade; por em­prego com di­reitos; em de­fesa da con­tra­tação co­lec­tiva, pela re­vo­gação das normas gra­vosas da le­gis­lação la­boral; pelo au­mento das pen­sões; e em de­fesa dos ser­viços pú­blicos e fun­ções so­ciais do Es­tado, no­me­a­da­mente no Ser­viço Na­ci­onal de Saúde e na ha­bi­tação».

Nas rei­vin­di­ca­ções, surgem pri­meiro as que re­pre­sentam res­postas ime­di­atas ao brutal au­mento do custo de vida: o au­mento dos sa­lá­rios e pen­sões, no ime­diato; a fi­xação de li­mites má­ximos nos preços dos bens e ser­viços es­sen­ciais; e a apli­cação de um im­posto que in­cida sobre os lu­cros co­los­sais das grandes em­presas.

A estas acrescem as exi­gên­cias no âm­bito da acção rei­vin­di­ca­tiva para 2023, no­me­a­da­mente: au­mento dos sa­lá­rios em, pelo menos, 10 por cento, e em va­lores não in­fe­ri­ores a 100 euros, para todos os tra­ba­lha­dores; va­lo­ri­zação das car­reiras e pro­fis­sões; fi­xação do sa­lário mí­nimo na­ci­onal em 850 euros, com efeitos a Ja­neiro; efec­ti­vação do di­reito de con­tra­tação co­lec­tiva; se­mana de 35 horas para todos e com­bate à des­re­gu­lação dos ho­rá­rios; er­ra­di­cação da pre­ca­ri­e­dade; re­vo­gação das normas gra­vosas da le­gis­lação la­boral; au­mento de todas as pen­sões e re­formas, para repor o poder de compra e as­se­gurar a sua va­lo­ri­zação; re­forço dos ser­viços pú­blicos e fun­ções so­ciais do Es­tado.

O Ple­nário de Sin­di­catos con­firmou também: a con­ti­nu­ação da cam­panha na­ci­onal de de­fesa e re­forço do SNS pú­blico, uni­versal e gra­tuito; a con­vo­cação do 15.º Con­gresso da CGTP-IN para 23 e 24 de Fe­ve­reiro de 2024.

 



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