Em greve
Os trabalhadores das empresas do Grupo IP fizeram greve, no dia 30 de Novembro, com uma adesão que a Fectrans/CGTP-IN estimou em mais de 80 por cento, provocando forte impacto na circulação ferroviária, para exigirem aumentos salariais em 2022 (cobrindo a diferença entre a actualização aplicada e o valor da inflação) e em 2023 (10 por cento, com um mínimo de cem euros).
Com adesão total e paralisação do serviço, os pilotos de barra e portos do Continente entraram em greve ontem, por 48 horas, exigindo que também o Governo respeite o acordado em 2019 e concretize a antecipação da idade de reforma, sem penalização, para os 60 anos. O sindicato Oficiaismar saudou os pilotos pela «jornada histórica que protagonizaram», com a greve de dias 29 e 30 de Novembro.
No início de uma greve de dois dias, a 30 de Novembro, trabalhadores da Águas e Resíduos da Madeira reuniram-se junto do Parlamento regional, dando força à sua exigência de aumentos salariais, aplicáveis a todo o ano de 2022, no valor de 90 euros, para compensar as perdas. Organizados no SITE CSRA (sindicato da Fiequimetal/CGTP-IN, reclamam ainda o aumento e uniformização do subsídio de refeição e a generalização da semana de 35 horas. Na concentração, em solidariedade, compareceu Ricardo Lume, deputado do PCP na Assembleia Legislativa da Madeira.
A greve na Vanpro Assentos, em Palmela, nos dias 24 e 25 de Novembro, teve grande adesão e provocou muitas perturbações nas linhas de montagem e no fornecimento de material à VW Autoeuropa, revelou o SITE Sul. Os trabalhadores, que nos períodos de greve se reuniram no parque de estacionamento, exigem aumento extraordinário dos salários e a renegociação da actualização prevista para 2023, bem como do plano de progressão de carreiras.