Eleições na ADSE
Uma lista apoiada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública foi a mais votada das sete que concorreram à eleição dos quatro representantes dos beneficiários no Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE, nos dias 28, 29 e 30 de Novembro.
A Lista B obteve 13 212 votos, marcando uma diferença de mais de 5000 votos para a candidatura que ficou em segundo lugar e elegendo dois representantes.
Numa nota em que comentou esta «vitória de uma ADSE pública, solidária, com mais direitos», lema com que concorreu, a Lista B salientou que o número de votantes representou mais do dobro do registado em 2017.
«A maioria dos beneficiários da ADSE reconheceu a firmeza e o trabalho desenvolvido pelos eleitos apoiados pela Frente Comum no último mandato, que permitiu que a ADSE não cedesse totalmente à chantagem do Governo e dos grandes grupos privados do sector da Saúde, ansiosos por “deitar mão” aos mais de mil milhões de euros de saldos acumulados», assinalou a lista vencedora, notando que este valor se deve, «quase exclusivamente, às contribuições dos beneficiários e aposentados da ADSE».
O resultado da votação «demonstra, igualmente, a confiança dos beneficiários no futuro deste subsistema de Saúde e nos candidatos da Lista B».
De acordo com o edital de apuramento provisório dos resultados, a Lista E, apoiada pelas estruturas da UGT e que tinha como mandatário o actual presidente do CGS, João Proença (eleito representante dos trabalhadores numa lista minoritária, e escolhido para presidente pela força dos votos dos representantes do Governo), ficou em terceiro lugar e não elegeu nenhum candidato.