PCP quer investimentos essenciais na Madeira

Justiça, Serviço Nacional de Saúde e mobilidade marítima são áreas para as quais o PCP reivindica urgente investimento na Região Autónoma da Madeira (RAM).

O PCP insistiu em propostas, agora, na discussão do OE 2022

Isso mesmo foi sublinhado em iniciativas promovidas, a semana passada, com a presença de Ricardo Lume, membro do Comité Central e eleito do Partido na Assembleia Legislativa da RAM. A última das quais, dia 21, em torno da Justiça, designadamente da necessidade de criar um plano de remodelação dos Tribunais da Ponta do Sol e Santa Cruz, cujos edifícios esperam, há décadas, por obras de beneficiação.

Obstáculos no acesso dos cidadãos à Justiça e condições de trabalho precárias para os profissionais, representam, igualmente, «instalações e serviços com material informático obsoleto, com salas de trabalho desadequadas para as funções, e subdimensionadas», notam os comunistas madeirenses.

No Orçamento do Estado (OE) que amanhã será votado (ver página 20), o PCP pretendia ainda que fosse garantido «o financiamento, sem restrições, de metade do valor da obra e equipamento do futuro Hospital Central e Universitário da Madeira». Junto ao estaleiro da obra, dia 19, Ricardo Lume insistiu na necessidade de cumprir essa decisão, datada de 2018.

Já no dia anterior (quarta-feira, 18), o Partido esteve no Porto do Funchal para defender o financiamento, por parte do Estado, da ligação marítima de passageiros entre a Madeira e o continente português. Ricardo Lume salientou que «promover a correcção das desigualdades derivadas da insularidade» é uma obrigação constitucional e «corresponde a uma prioridade estratégica». Contudo, em 2020 o Governo do PS não cumpriu esse investimento, previsto no OE, e no ano seguinte o executivo retirou-o mesmo, denunciou o dirigente e eleito comunista.



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