Defender as populações em São Pedro da Cova

O PCP não aceita um novo adiamento do processo de remoção dos resíduos perigosos de São Pedro da Cova, no concelho de Gondomar, e acusa as autarquias de passividade perante um problema que afecta gravemente as populações.

Há quase 25 anos que o PCP se bate pela remoção dos resíduos

Num comunicado da Comissão Concelhia de Gondomar, o Partido lembra que a empreitada estava prevista terminar no final de Março, mas parou antes de estar concluída: «No local, o estaleiro foi praticamente desmontado e encerrado», denuncia.

Questionados pela CDU, tanto a presidente da Junta da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova como o presidente da Câmara Municipal procuraram justificar a paragem dos trabalhos com a falta de visto do Tribunal de Contas. «Mais uma vez , este processo, que conta já com mais de 20 anos, emperra, levantando legítimas preocupações sobre a sua retoma e desfecho», lamenta o Partido.

Condenando a passividade das autarquias face a esta situação, o PCP considera ainda «inaceitável que, enquanto proclamavam que a remoção dos resíduos perigosos era uma questão do passado, omitiam mais um adiamento». Como sempre, denuncia, «quando a notícia é má, o presidente da CMG remete‐se ao silêncio, enquanto a presidente da Junta defrauda os seus fregueses e finge não existir sequer problema».

Lembrando o empenho demonstrado ao longo de quase 25 anos para levar a cabo a remoção dos resíduos, o PCP lamenta que ele não tenha tido correspondência na «forma como entidades públicas com particular responsabilidade intervêm no processo». Porém, garante, «não desiste e levará até ao limite o seu empenho para que seja feita justiça».

 



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