Limpeza na RTP ilustra «selvajaria» no sector
Dez trabalhadores que prestam serviço de limpeza nas instalações da RTP estão confrontados com despedimentos selvagens, denunciou a Direcção da Organização Regional de Lisboa (DORL) do PCP.
Alguns dos despedidos levam mais de 20 anos de serviço na RTP
Os visados cumpriram, entre os dias 4 e 8 de Abril, o respectivo horário à porta da emissora, em Lisboa, e com eles esteve, dia 7, uma delegação do Partido, que lhes manifestou solidariedade e garantiu que continuará a dar apoiar e eco à sua luta.
Os trabalhadores, alguns com mais de 20 anos de serviço na RTP, tiveram vínculos com várias empresas de limpeza subcontratadas. A última das quais a Vadeca, que, entretanto perdeu o concurso de concessão lançado pela empresa pública de rádio e televisão.
Substituída pela Assepia Serviço de Limpeza (ASL), os trabalhadores em causa ainda laboraram no dia 1 de Abril, sexta-feira, mas na segunda-feira seguinte, dia 4, já não lhes foi permitida a entrada nas instalações da RTP.
A ASL alega que não tem capacidade para absorver todo o pessoas que laborava ao serviço da Vadeca, e esta sacode responsabilidades. Contudo, o Contrato Colectivo do sector é claro ao determinar que as entidades empregadoras que ganham concursos nestes moldes são obrigadas a acolher todos os vinculados à anterior empresa concessionária, informa ainda a DORL.