PME consideram Programa governamental «absolutamente desajustado»

Para Confederação Portuguesa das Pequenas e Médias Empresas (CPPME), o Programa do XXII Governo Constitucional está «absolutamente desajustado» e «define objectivos virtualmente inatingíveis». «As metas de redução do défice orçamental, de 2,8 para 0,7 por cento, entre 2021 e 2023, e de um forte crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), de cinco e 3,3 por cento, em 2022 e 2023, assim como a redução da dívida pública para 100 por cento do PIB até ao final do mandato, já não correspondem aos cálculos mais optimistas, nem as necessidades dos portugueses e das empresas nacionais», assegura a CPPME, em nota divulgada na quinta-feira, 7.

No que respeita às micro, pequenas e médias empresas (PME), «profundamente fragilizadas por dois anos de pandemia, em que sofreram encerramentos e redução de actividade compulsivos, sem os devidos apoios, na forma, em espécie e no tempo», a Confederação sublinha que «por mais que o Governo procure mascarar a realidade, a sua situação é drasticamente agravada, nestes últimos meses, com brutais aumentos nas matérias-primas, bens alimentares, energia e combustíveis».

«A esta escalada inflacionista, acresce a previsível hecatombe da economia global, em particular da europeia, na sequência da invasão da Ucrânia e do esforço financeiro e

militar decorrentes, bem como o efeito boomerang das sanções económicas e

financeiras impostas à Rússia», salienta a CPPME, antevendo: «Da estimativa de 0,9 por cento, no final de 2021, a inflação atingiu os 4,9 por cento, no final de Março, sendo certo que tal nível será largamente ultrapassado, podendo chegar aos 10 por cento no final do ano».




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