«Como sempre, as co­mu­ni­dades por­tu­guesas re­si­dentes no es­tran­geiro podem contar com o PCP – sem de­ma­go­gias, sem po­pu­lismos, con­ti­nu­a­remos a de­sen­volver um pro­fundo e in­tenso tra­balho li­gado aos emi­grantes, pro­pondo e apre­sen­tando so­lu­ções», ga­rantiu a Di­recção da Or­ga­ni­zação da Emi­gração do PCP.

Em nota pos­te­rior à di­vul­gação dos re­sul­tados elei­to­rais do Cír­culo Elei­toral da Eu­ropa, cuja vo­tação foi re­pe­tida, o Par­tido saudou «a in­ter­venção dos can­di­datos e ac­ti­vistas que, no­va­mente, com uma ex­tra­or­di­nária de­di­cação, pros­se­guiram o tra­balho de mo­bi­li­zação e es­cla­re­ci­mento para o voto na CDU, con­ti­nu­ando uma cam­panha elei­toral que se pautou pela se­ri­e­dade, pela pres­tação de contas, a iden­ti­fi­cação dos pro­blemas e a afir­mação de pro­postas e so­lu­ções para as co­mu­ni­dades por­tu­guesas re­si­dentes no es­tran­geiro».

«A eleição dos dois de­pu­tados do Cír­culo Elei­toral da Eu­ropa pelo PS, re­for­çando a mai­oria ab­so­luta al­can­çada [nas le­gis­la­tivas an­te­ci­padas], deixa o PS com con­di­ções de levar mais longe o seu com­pro­misso com a po­lí­tica de di­reita, com as op­ções de su­bor­di­nação aos in­te­resses do grande ca­pital e às im­po­si­ções da União Eu­ro­peia», con­si­dera ainda o PCP, que la­men­tando a perda que tal re­pre­senta para os por­tu­gueses no es­tran­geiro, os quais «con­ti­nu­arão a não ver os seus pro­blemas re­sol­vidos», as­se­gura que os co­mu­nistas pros­se­guem «lu­tando pela [sua] efec­tiva re­so­lução, por um Por­tugal de­sen­vol­vido e so­be­rano que não es­queça nem vire as costas a todos quantos tra­ba­lham e re­sidem fora do País».