101 anos do PCP comemorados com orgulho e confiança

As organizações do Partido estão a assinalar os 101 anos do PCP fazendo sobressair o legítimo orgulho no passado e no presente, bem como com a certeza da razão e da justeza da intervenção e análise colectiva e dos objectivos que perseguem.

O futuro se constrói com este PCP

Todas as iniciativas assumem particular importância face ao contexto difícil em que os comunistas intervêm, independentemente da sua dimensão, mas algumas assumem uma poderosa demonstração de coesão e capacidade de mobilização. Caso da ocorrida na sexta-feira, 25, no concelho da Ribeira Brava, na Região Autónoma da Madeira, na qual participaram cerca de 400 pessoas, de acordo com a Organização Regional do PCP.

No jantar-comício realizado sob a consigna «Construir a Paz. Combater as causas da Guerra», intervieram, em nome da JCP, Duarte Martins, e Edgar Silva, Coordenador Regional do PCP, que salientou o aproveitamento que está a ser feito da situação internacional belicosa para tentar impor aos trabalhadores preços especulativos e cilindrar direitos, e apelou ao povo para que se mobilize, proteste contra a vaga de aumentos cuja tendência já se observava antes do conflito na Ucrânia, reivindique e lute por melhores salários e condições laborais e de vida, pela paz.

Na mesma tónica usou da palavra Ricardo Costa, membro da Comissão Política do PCP, num almoço de casa cheia que decorreu no domingo, 27, na Colectividade da Sapataria, em Sobral de Monte Agraço.

«Em Portugal podemos dizer que não houve e não há avanço, conquista, progresso que não tenha contado com as ideias, o esforço, a luta dos comunistas e do seu Partido», enfatizou Ricardo Costa, que lembrando que «o futuro se constrói com este PCP, porque o capitalismo, com a sua natureza exploradora, mostra a cada dia os seus limites e incapacidades para resolver os problemas da humanidade», apontou baterias ao «rol de desemprego, precariedade e pobreza, destruição económica e retrocesso social, ataque aos direitos sociais e laborais, ingerência, confrontação e guerra».

«Vivemos no Leste da Europa, na Ucrânia, uma situação de guerra que urge parar e que nunca deveria ter começado», particularizou Ricardo Costa, que voltando a deixar claro que «não aceitamos que caricaturem a posição do PCP, que sem equívocos, e ao contrário de outros, condena todo um caminho de ingerência, violência e confrontação», instou os presentes a questionarem «a quem serve esta guerra».

«Não serve o povo ucraniano, nem o povo russo, nem os restantes povos europeus», disse antes de reiterar o apelo do Partido à «mobilização e a acção pela paz», bem como à «solidariedade e ajuda humanitária às populações, que não se pode confundir com o apoio a grupos fascistas e neonazis».

 



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