Não docentes pelo emprego
No dia 28 de Fevereiro, junto à Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, em Lisboa, realizou-se uma concentração contra o despedimento de nove trabalhadores não docentes daquele estabelecimento e contra a tentativa de implementação de trabalho precário.
Estes nove trabalhadores não docentes fazem parte de um grupo de 40, das escolas sob a gestão da Câmara Municipal de Lisboa, que cumpriu, no dia 28, o seu último de trabalho.
Já no dia 24, estes trabalhadores tinham estado concentrados na Praça do Município pelos mesmos motivos.
Segundo o Sindicato da Função Pública do Sul (STFPSSRA), a autarquia lisboeta atrasou, mais de um ano, a abertura de um novo concurso que garantiria a continuação dos trabalhadores.
A CML propõe recibos verdes, mas para o sindicato a solução deveria ser a prorrogação dos contratos destes trabalhadores até terminar o novo concurso.
Os auxiliares de Acção Educativa da Rede Pública de Jardins de Infância de Almada, em greve, concentraram-se, no dia 24, no Jardim da Cova da Piedade, junto ao Chalé Ribeiro Telles, onde está instalada a presidência da Câmara. Numa resolução ali aprovada admitiram avançar para «uma nova forma de luta» no próximo dia 17 de Março, caso não sejam dadas respostas às suas exigências.
Estes 39 trabalhadores, na sua maioria mulheres, reivindicam, entre outras coisas, a sua integração com contratos a termo certo através do artigo 60.º do Orçamento do Estado articulado com a Lei 50/2018 que regula a transferência de competências do Governo para os municípios.